No 2º Episódio da nossa nova campanha LEGIÃO FURIOSA (Legião: A Era da Desolação RPG – Old Dragon Segunda Edição), os novatos Legionários Furiosos, a guerreira kadeshiana Zahira (Luisa Waski), o gladiador coroniano Vulkan Prime (Tierry Waski), o misterioso assassino Vespa do Mar (Willla Costa) e o erudito e almofadinha acadêmico Firoano Virgulini (Allan Foxlau) iniciam uma terrível marcha de Edhelcoron, a Capital do Império Hecatiano pelas temidas savanas das Terras Sáfaras, rumo ao cerco de Tédralos! Será que os legionários sobreviverão à essa prova de fogo? Tudo isso e muito mais nessa NITROSESSIONS, sessões ao vivo de RPG do Tio Nitro!
EPISÓDIOS DA CAMPANHA LEGIÃO FURIOSA
EP 01 – Criação de Personagens e a Arena da Meia Noite
CAMPANHA: CRÔNICAS DA LEGIÃO FURIOSA
No coração de Edhelcoron, a majestosa capital do Império Hecatiano, as tensões aumentam à medida que rumores de um conflito iminente se espalham pelos seus salões. Os membros da Legião Furiosa, uma renomada legião mercenária, são convocados para a linha de frente deste embate.
Enquanto se preparam em terras próximas à capital, os Personagens Jogadores (PJs), Legionários Novatos da Legião Furiosa, são informados sobre a missão crítica que enfrentarão: auxiliar o Império Hecatiano no cerco à impenetrável Cidade Estado de Tédralos.
Com Tédralos reforçada pelos temíveis orcs das montanhas da Legião dos Machados Negros e possíveis alianças com os Reinos Bárbaros, a Legião Furiosa e os PJs terão que usar toda sua habilidade, diplomacia e astúcia para determinar o destino de um império.
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REPORTE DE SESSÃO
LEGIÃO FURIOSA 2 – MARCHA INFERNAL
Data: 26/11/23 • Domingo
Duração: 4 horas
Video: https://youtu.be/1LLH2Ob18Yo
REPORTE DA SESSÃO
Após os eventos ocorridos na Arena da Meia-Noite, os recém-recrutados legionários Furiosos foram alocados nos Pescoços Duros, um dos vários destacamentos da Legião Furiosa.
A Capitã Jastala, visando aprimorar a capacitação dos novatos, os submeteu à liderança do Sargento Haskar, o Brutal. Este era um orc colossal e calvo, originário das montanhas orientais, com pelos embranquecidos pela meia-idade. Sua postura perante os subordinados era marcada por um semblante de eterna irritação.
Vulkan, empolgado com a rotina legionária, dedicou-se intensamente ao treinamento. Sua aplicação era tamanha que elevou o nível de exigência para toda a tropa dos Pescoços Duros, forçando-os a ultrapassar seus limites habituais.
Fiorano, ao confrontar Saturnino • que antes o maltratava • conseguiu assegurar que nenhum outro legionário o ameaçasse novamente. Ademais, sua constante proximidade a Vulkan, Zahira e Vespa, cujas habilidades marciais eram destacadas nos exercícios, reforçava sua proteção contra potenciais agressores.
Fiorano, entre os quatro, era quem mais sentia o peso dos treinos, contrastando com sua prévia vida acadêmica e sedentária.
Nos intervalos dos treinamentos, Vespa mantinha-se empenhado na busca pelo traidor dos Adagas Silentes, conhecido como Língua de Verme. Suas investigações o levaram a rumores de uma aliança entre os Barões de Escravos Hecatianos e Tedralianos.
Claro, posso revisar esse texto para você. Aqui está a versão revisada:
Com base nas informações obtidas nas sombras do submundo criminoso de Edhelcoron, Vespa começou a suspeitar que Língua de Verme estava em conluio com os Barões de Escravos de Tédralos. Entre eles, o mais notório era o elfo tarkariano Doramiel Cinzento, Barão de Escravos e proprietário da influente Casa Comercial Suprema.
Doramiel, infamemente conhecido por suas ambições desmedidas, é o mesmo Barão de Escravos que pretendia tornar Zahira a primeira de suas concubinas.
Esse arranjo ameaçador com o Barão Doramiel também colocava em risco as operações dos Adagas Silentes, um grupo dedicado à luta anti-escravagista, pois Língua de Verme continuava em seu trabalho nefasto de expor e caçar seus agentes secretos.
A VINGANÇA DE SATURNINO
Algumas semanas após os recentes acontecimentos, Saturnino Bellavista, herdeiro de um Barão de Cervejas e conhecido por importunar Fiorano, encontrou a ocasião perfeita para se vingar. Seu objetivo era claro: reafirmar sua notoriedade como o temido valentão na academia da Legião Furiosa.
Esse momento surgiu quando Fiorano estava saindo da sala dos mapistas. Ali, o acadêmico empenhava-se na elaboração de cópias de mapas que detalhavam a rota entre Edhelcoron e Tédralos. Esses documentos seriam distribuídos aos tenentes das seis colunas da Legião, fundamentais para a planejada marcha até a cidade dos meio-anões.
Saturnino, acompanhado de Brida Cara de Cavalo, sua protetora pessoal, confrontou Fiorano. Brida, uma guerreira norklunda de estatura imponente, musculatura notável, cabelos loiros trançados em duas longas mechas, ostentava um rosto redondo e um nariz marcado por fraturas anteriores. Com uma ameaça direta, Saturnino anunciou sua intenção de agredir Fiorano.
Empunhando uma bengala elegante, cujo pomo de prata exibia dois pinguins • o emblema da Cervejaria Bellavista, propriedade de sua família -, Saturnino desferiu um golpe.
No entanto, Fiorano, com uma agilidade surpreendente, evadiu-se do ataque. Em uma manobra ágil, passou por debaixo das pernas da gigantesca Brida. Em uma reviravolta inesperada, ela acabou caindo, aprisionando Fiorano em sua queda.
Zahira e Vespa surgem nos corredores e imediatamente ajudam Fiorano, lutando contra o Saturnino até finalmente fazê-lo fugir desesperado.
Enquanto isso, Fiorano é agarrado e sofre um “abraço de urso” de Brida. Mas o acadêmico consegue seduzir a enorme norklunda com elogios e uma poesia improvisada na hora. Encantada, ela solta Fiorano e logo em seguida fica com vergonha dele, por não querer demonstrar as emoções que começara a sentir pelo acadêmico.
A GUERREIRA NORKLUNDA E O ACADÊMICO FIREXIANO
Nas semanas seguintes, Brida ficou seguindo e observando Fiorano de longe, apenas para fugir ou se esconder quando ele notava sua presença. Entretanto, todas as vezes que algum outro legionário fazia alguma piada com Fiorano, por causa de suas maneiras elegantes e almofadinhas, ela imediatamente punia o infrator, seja com violência física ou apenas com um olhar assassino. Isso ficou tão comum que Vulkan não precisou mais de vigiar o acadêmico. Brida chegou até pedir transferência para os Pescoços Duros, e assim ficar na mesma tropa que Fiorano.
Em contrapartida, Fiorano passou a defender a enorme norklunda, todas as vezes que os legionários a provocavam com o apelido “cara-de-cavalo”. O acadêmico também se vingou de Saturnino, colocando o apelido de bengalinha no valentão.
VESPA E A ORDEM DOS FUNÉREOS
Devido ao seu talento excepcional, Vespa foi escolhido para se juntar à Ordem dos Fúnebres, os renomados assassinos da Legião Furiosa.
O Sargento Peçonha, Mestre Assassino e experiente grizzi, responsável pelo treinamento dos Funéreos, acolheu Vespa. Nas semanas de treinamento que se seguiram, Peçonha ficou impressionado com as habilidades de Vespa, fruto de sua formação como Adaga Silente. De forma intrigante, o mestre não questionou o passado de Vespa, afirmando que, para os Ceifadores, o passado é insignificante.
Na véspera da grandiosa marcha rumo a Tédralos, Mestre Peçonha convocou todos os Fúnéreos. A missão era clara: desenvolver um estratagema para se infiltrarem secretamente na cidade sitiada.
Ele detalhou que Tédralos, localizada ao pé da imponente Montanha dos Titãs, uma parte crucial das Montanhas Centrais, era uma cidade fortificada e cercada por muralhas. Peçonha revelou que Tédralos empregava demônios em suas defesas mágicas.
Contudo, tanto a Hecatombe, serviço de inteligência do Império Hecatiano, quanto os Agentes Funéreos disfarçados na cidade, desconheciam os detalhes dessas barreiras demoníacas.
Ele também informou que o Rio dos Centuriões, nascendo na Montanha dos Titãs, atravessa Tédralos, a cidade dos gladiadores, e segue rumo às Terras Sáfaras. Ele é vital tanto para o abastecimento de água quanto como meio de transporte. Esse rio pode ser usado para entrar secretamente na cidade, por ser um ponto fraco em suas defesas.
A MARCHA INFERNAL
Dias depois, a Legião Furiosa iniciou sua longa marcha para Tédralos, com seus seis mil Legionários Furiosos fazendo o chão tremer e aterrorizando todas as tribos e bandos de bandidos que encontravam pelo caminho.
Cada coluna de mil legionários é dividida em dez tropas de cem legionários e cada tropa em dez patrulhas de dez guerreiros.
Ao longo da marcha, Zahira, Vespa, Vulkan e Fiorano, sob os gritos e ordens do Sargento Haskar ficaram conhecendo melhor seus companheiros dos Pescoços Duros que compunham a sua patrulha de dez Legionários.
Dentro da tropa dos Pescoços Duros, cada membro da patrulha dos nossos protagonistas destaca-se por suas habilidades únicas e personalidade marcante.
CASSIUS TEMPESTADE, um humano de estatura elevada e musculatura imponente, com olhos cinzentos e cabelos negros, é um ex-soldado que se tornou um guerreiro mercenário temido por sua força bruta e maestria com a espada de duas mãos.
EVELYN SOMBRAFIM, uma elfa das sombras de longos cabelos prateados e olhos escarlates, é uma ranger ágil, especialista em emboscadas e táticas de guerrilha. Seu arco e flecha são extensões de seu ser, movendo-se com uma graça mortal.
SERAPHINA BRISANOITE, uma maga humana de Shiang, cartomante, oriunda das terras do extremo oriente de Kadur, de longos cabelos negros e olhos azuis profundos, especializa-se em magia negra e feitiços de ilusão. Sua habilidade em manipular o campo de batalha é inigualável.
THORIN MARTELOSOMBRIO, um anão guerreiro com armadura pesada e um grande martelo de guerra, é conhecido por sua força inabalável e capacidade de resistir a grandes danos.
BRIDA CARA DE CAVALO, uma guerreira bárbara gitanta norklunda, destaca-se com seus cabelos loiros e físico musculoso, demonstrando uma ferocidade ímpar em batalha.
ARIA CORAÇÃO FLAMEJANTE, uma humana coroniana de cabelos ruivos e olhos verdes, é uma Reverenda Vindita e curadora habilidosa. Ela empunha uma maça e escudo com destreza, não hesitando em entrar na linha de frente.
LILITRIZ VÉU SOMBRIO, uma rara infernal, a raça de meio-demônios de Kadur, de pele azul-escura, cabelos negros e chifres proeminentes, é uma feiticeira que domina magias arcanas e de controle mental. Sua presença é temida em batalha, tornando-a uma adversária formidável.
VULKAN E SEU ENTUSIASMO
Vulkan se destacava diariamente por seu entusiasmo inquebrantável. Mesmo após jornadas exaustivas de doze horas de marcha, ele mantinha-se vigoroso, cantando hinos marciais com uma energia renovada. Era um dos poucos que conseguia tal proeza.
Sua resiliência e alto espírito não passaram despercebidos pelo Sargento Haskar. Impressionado, Haskar não só elogiou Vulkan, mas também viu nele um grande potencial para ascensão na hierarquia militar. Ele previa um futuro brilhante para Vulkan, talvez até como um sargento exemplar.
Essa perspectiva de promoção encheu Vulkan de entusiasmo. Ele aprendeu que, na Legião Furiosa, a hierarquia é simbolizada de maneira única: através de peles de animais. Para um novato se diferenciar de um recruta, ele precisa capturar um rato e fixar sua pele nas ombreiras. Já o recruta, para ascender, deve caçar um cachorro selvagem e adornar suas ombreiras com o rabo do animal.
Nos patamares mais altos, como Sargento, Segundo-Tenente, Primeiro-Tenente e Capitão, o legionário é desafiado a capturar lobos após receber a promoção, usando os rabos desses animais como distintivos de sua nova posição nas ombreiras. Este ritual simboliza não apenas a ascensão, mas também a habilidade e bravura do soldado.
FIORANO E BRIDA DURANTE A MARCHA
No decorrer da marcha, a intricada relação entre Brida e Fiorano evoluiu, ganhando nuances mais complexas. Brida, sempre atenta, buscava se aproximar de Fiorano a cada chance que surgia, demonstrando um cuidado singular. Num ato de preocupação, ela chegou a lhe oferecer sua própria refeição, alarmada com a sua magreza.
Para Fiorano, esse gesto representou um desafio inesperado. A comida quase indigesta da Legião Furiosa era difícil de engolir para ele. Após o episódio, Brida, abalada pela vergonha, se afastou às pressas. Isso deixou o acadêmico não apenas perplexo, mas também apreensivo quanto às verdadeiras intenções da guerreira norklunda.
O PLANO DE VESPA DO MAR
Preocupado em realizar a missão que lhe fora atribuída pelo Sargento Peçonha dos Assassinos Funéreos, Vespa convocou seus companheiros para elaborar um plano de infiltração em Tédralos.
Zahira, entusiasmada com a ideia, viu uma oportunidade de se destacar. Caso conseguisse penetrar em Tédralos e desvendar os segredos da defesa demoníaca da cidade, ela não só alcançaria um feito notável, mas também impressionaria a Tenente Lorna, objeto de sua admiração.
Vespa propôs que se disfarçassem de desertores da Legião Furiosa. A estratégia era enganar as autoridades de Tédralos, adentrando a cidade com a desculpa de fornecer informações cruciais sobre as forças hecatianas.
Vulkan, ao ouvir o plano, apresentou uma alternativa: eles poderiam se passar por uma Caravana de Gladiadores. Isso exigiria um ataque a uma caravana real de gladiadores para obter o disfarce necessário, com Fiorano assumindo a identidade de um Barão de Gladiadores.
ZAHIRA ENFRENTA UMA RIVAL
No dia seguinte, após uma exaustiva jornada de marcha, Zahira foi convocada pela Primeira-Tenente Lorna para dar continuidade ao seu treinamento especializado como dançarina das lâminas.
Após o treino, realizado em conjunto com outras legionárias sob a orientação de sua mestra, Lorna questionou Zahira sobre os motivos que a levaram a deixar as Guerreiras Jalilas do Oásis das Dunas Venenosas.
Zahira começou a relatar um pouco de sua história, mas foi abruptamente interrompida pelos insultos da arrogante legionária Arya Vermelha. Arya, uma coroniana de cabelos ruivos e também aprendiz de Lorna, é reconhecida por sua habilidade no combate com a maça de ferro.
Lorna, por sua vez, repreendeu Arya, revelando que sua própria história se assemelhava à de Zahira. Ela enfatizou o valor daqueles que lutam pela própria liberdade, demonstrando compreensão e empatia pela jornada de Zahira.
A despeito da intervenção de Lorna, Arya persistiu em seus insultos. Ela depreciativamente chamou Zahira de “rata do deserto”, um termo ofensivo usado contra os muktas, a etnia de Zahira. Além disso, Arya acusou Zahira de ser uma herege por sua devoção à deusa pagã Maha-Jalila, a Deusa dos Escorpiões Brancos, e a tachou de traiçoeira, como supostamente seriam todos os muktas.
Lorna interveio, reiterando que a Legião Furiosa acolhe guerreiros de todas as origens, desde que sejam leais à legião. Contudo, Arya desafiou Zahira para um Duelo de Honra, um desafio que a guerreira do deserto aceitou sem hesitar.
Antes que o conflito escalasse, Lorna estabeleceu as regras do confronto: um duelo “até o primeiro corte”. Vulkan se ofereceu para atuar como árbitro do duelo.
A luta entre as duas foi intensa, arrebatando a plateia com sua ferocidade. Enquanto o duelo se desenrolava, Vespa do Mar e Fiorano aproveitaram para organizar apostas entre os legionários, agitando ainda mais o ambiente. Vespa apostou em Zahira, enquanto Fiorano, visando um lucro pessoal, cuidou da organização e coleta das apostas dos demais legionários.
Zahira conseguiu desferir o primeiro corte em Arya, que, incapaz de aceitar a derrota, tentou assassinar a guerreira do deserto. Foi então que Vulkan interveio, retirando Arya do combate e declarando Zahira vitoriosa.
Enquanto Arya se recuperava, tentou novamente atacar Zahira, mas subitamente desfaleceu. A razão? O veneno paralisante de Vespa, que, com um toque astuto, havia secretamente envenenado a combatente.
Com Arya incapacitada pelo veneno, Fiorano agiu rapidamente para neutralizar seus efeitos e evitar represálias.
O fim tumultuado do duelo atraiu a atenção do Sargento Haskar. Ao descobrir as apostas ilegais entre os legionários, ele buscou um responsável. Vulkan, astutamente, atribuiu a culpa a Thorin Marelosombrio, que, confuso e desinformado, acabou sendo punido com a tarefa de carregar as latrinas da legião pelos próximos sete dias.
Arya, revivida pelo tratamento de Fiorano, despertou com uma súbita paixão pelo acadêmico. Mas antes que pudesse expressar sua gratidão, foi abruptamente arrastada pelos cabelos por uma ciumenta Brida.
Fiorano e Vespa, por sua vez, dividiram discretamente o lucro das apostas, mantendo esse segredo bem guardado dos demais membros da legião.
A MANADA DE BULETTES DOS PÂNTANOS
Alguns dias após sua partida, a Legião Furiosa alcançou os Pântanos dos Caranguejos Gigantes, uma extensa área alagadiça. Após dois dias exaustivos, em que marcharam com lama até a cintura, Fiorano, desolado, lutava para proteger seus livros da lama negra e fétida. Inesperadamente, os Pescoços Duros enfrentaram um ataque aterrorizante, não de um único monstro, mas de uma manada deles!
Surgindo das profundezas lamacentas, apareceu um enorme Bulette dos Pântanos, uma versão ainda mais monstruosa e temível do tradicional Bulette.
Conhecido como o “tubarão dos pântanos”, o Bulette dos Pântanos é uma criatura colossal e astuta. Seu comportamento predatório e habilidade para cavar a terra o tornam um caçador excepcional. Este predador é mestre em camuflagem e ataques surpresa, particularmente adaptado a ambientes úmidos.
O Bulette dos Pântanos, adaptado para mover-se com destreza tanto na água quanto na lama, possui uma carapaça mais flexível do que seus parentes terrestres. Suas cores, variando entre verde musgo e marrom escuro, permitem-lhe camuflar-se perfeitamente no ambiente pantanoso.
Esta criatura majestosa, com altura variando de 6 a 10 metros, se apoia em quatro pernas robustas. Coberta por escamas quitinosas e imponentes, seu corpo é encimado por uma cabeça em forma de bala, dotada de uma boca larga capaz de infligir mordidas devastadoras.
As pernas curtas, porém vigorosas, do Bulette dos Pântanos são ideais para ataques rápidos e movimentos ágeis, eficazes tanto em terra quanto na água.
Enquanto o enorme monstro avançava rapidamente, os Pescoços Duros articularam uma estratégia para derrubá-lo, visando expor sua barriga, o único ponto frágil.
Fiorano, agindo rápido, sacou suas poções mágicas de explosão, fogo e gelo, lançando-as habilmente com sua funda contra a besta.
A batalha prosseguiu com intensidade. Os Pescoços Duros coordenavam seus ataques contra o Bulette dos Pântanos. Contudo, a combinação do poder da criatura com a inexperiência do grupo tornou o confronto extremamente desafiador. Fiorano, em um momento crítico, quase perdeu a vida, sendo arremessado pelo Bulette para a copa espinhosa de uma árvore nos Pântanos dos Caranguejos Gigantes.
Depois de muita luta, os Pescoços Duros conseguiram derrotar o monstro. No entanto, o ataque surpresa dos bulettes resultou na perda de cerca de cem legionários novatos, como relatou o Sargento Haskar, expressando frustração com a situação, apesar de comentar ser uma forma de “seleção natural” da Legião Furiosa.
Após o assalto dos monstros, com os corpos dos legionários caídos por todo lado, os membros restantes da Legião se agruparam em uma área mais seca do pântano para recuperar-se.
Fiorano, gravemente ferido, confundiu um dos cadáveres, pensando ser Saturnino. Porém, para sua surpresa, Saturnino apareceu vivo, ainda determinado a se vingar pela humilhação sofrida. No entanto, assim que se aproximou, Brida, a imensa norklunda, surgiu das águas pantanosas atrás de Fiorano, afugentando Saturnino mais uma vez. Fiorano tentou agradecer a norklunda, mas ela virou o rosto e mergulhou de volta no pântano.
O Sargento Haskar, percebendo a necessidade de elevar o moral dos sobreviventes, solicitou que Vulkan falasse com eles. Entretanto, mal Vulkan começou a falar, o acampamento foi novamente abalado, quando um dos batedores gritou em alerta:
— Estamos sob ataque! Caranguejos Gigantes!FIM DO EPISÓDIO
PERSONAGENS DA CAMPANHA LEGIÃO FURIOSA
VULKAN PRIME, personagem do Tierry Waski, um ex-gladiador de arenas ilegais, que busca ser o maior lutador do mundo. Robusto, musculoso, de personalidade forte, e com um aversão pessoal à qualquer tipo de magia.
A jornada de Vulkan Prime começa na sombria era da Grande Guerra, no ano de 1097 AD, quando seu destino é selado pela tragédia.
Seu pai, um valente legionário ulbariano e narcoguerreiro da Legião Imperial Hecatiana, caiu heroicamente durante a sangrenta Batalha das Dunas Rubras, um capítulo crucial no Cerco de Alkadesh, onde enfrentava a temível Legião Selvagem.
A trágica notícia reverberou até Edhelcoron, a capital subterrânea do Império Hecatiano. Ali, a mãe de Vulkan, uma Feiticeira de Guerra Imperial de grande poder, tomada pela incerteza e pelo luto, e sem querer acreditar que seu marido realmente havia morrido, confiou seu filho, então com apenas cinco anos, aos cuidados das Reverendas Vinditas da Catedral da Vingança.
Com o coração carregado de esperança e a mente perturbada pela dúvida, a mãe de Vulkan partiu rumo ao Deserto dos Crânios, em busca de respostas sobre o destino de seu marido, mas nunca mais foi vista.
Vulkan, agora sozinho e marcado pelo destino, logo foi considerado um órfão endividado pelas Reverendas, uma vez que os recursos deixados por sua mãe se esgotaram.
Vulkan foi então foi lançado em um mundo cruel e implacável, juntando-se a centenas de outros órfãos endividados, todos destinados a uma vida de treinamentos rigorosos e brutais. O objetivo dos reverendos vinditos era claro: preparar Vulkan para servir na infantaria da Legião Sagrada da Igreja Vindita, uma força militar religiosa composta por guerreiros fanáticos e liderada pelas temidas Reverendas Guerreiras.
Anos de treinamento árduo e uma seleção natural brutal, onde órfão lutava contra órfão e apenas os mais fortes sobreviviam, moldaram Vulkan. Sua estatura imponente, força muscular extraordinária e habilidades físicas incomuns o fizeram se destacar, atraindo a atenção da Reverenda Matruska Lâmina de Prata, uma figura cruel e violenta.
Apesar de sua idade avançada, Matruska era uma guerreira mortal, cujo corpo ainda ostentava músculos imponentes. Ela viu em Vulkan um potencial inigualável e decidiu treiná-lo pessoalmente, atraída por sua atitude desafiadora e sua obsessão em se tornar o mais letal dos guerreiros.
Entretanto, as crueldades e abusos sofridos por Vulkan nas mãos dos outros Reverendos e Reverendas da Catedral da Vingança acenderam nele um ódio profundo pela Igreja Hecatiana.
Quando finalmente chegou o momento de se juntar à infantaria da Legião Sagrada e tornar-se um legionário, Vulkan, confrontado por um caminho que repudiava, decidiu rejeitar seu destino. Matruska, percebendo a determinação de seu pupilo, aconselhou-o a buscar uma nova vida nas arenas ilegais de Edhecoron, alertando-o de que tal decisão o excomungaria da igreja.
Assim, Vulkan, levando consigo apenas as roupas que vestia, deixou a Catedral Vindita. Ele se dirigiu ao Distrito da Pestilência, uma das maiores favelas de Edhelcoron, com o objetivo de forjar um novo destino como guarda-costas ou lutador nas arenas ilegais, um mundo onde sua força e habilidades poderiam finalmente lhe garantir a liberdade que tanto almejava.
Após uma série de empregos passageiros atuando como segurança e protetor, Vulkan finalmente descobriu um ambiente onde podia aprimorar e exercitar suas habilidades marciais, ao mesmo tempo em que garantia o seu sustento: a Arena da Meia-Noite.
Esse local, não reconhecido pela lei hecatiana e situado nas profundezas do Distrito da Pestiência – uma das vastas favelas de Edhelcoron –, se tornou seu palco. Ali, sob a égide de Dimitri Barriga Dourada, Vulkan rapidamente se destacou e construiu uma reputação notável. Sua fama se devia não apenas à fusão de brutalidade e técnica, mas também à forma como ele desmoralizava seus adversários nos embates noturnos.
ZAHIRA, A GUERREIRA DO DESERTO
ZAHIRA, personagem da Luisa Waski, é uma guerreira de pele escura do Deserto dos Crânios de cabelos completamente raspados e que, dentro da Legião Furiosa, deseja ser aprendiz de Lorna Aço Vermelho.
Zahira, nascida na tribo nômade e matriarcal dos Filhos de Jalila, é filha de Nakeba, uma proeminente Mercadora de Peles de Cabra. Destinada a seguir os passos de sua mãe, Zahira, no entanto, optou por um caminho diferente: dedicou-se a se tornar uma Guerreira Jalila, integrante da ordem sagrada de amazonas de sua tribo e devotas de Maha-Jalila, a Deusa dos Escorpiões Brancos.
As guerreiras Jalila, conhecidas por empunharem o Chicote-Espada e por um estilo de luta que remete a uma dança marcial, utilizam o veneno dos escorpiões brancos, abundantes nos oásis das Dunas Venenosas. Com este veneno, criam variadas Drogas de Combate, que lhe garantem vantagens marciais sobre seus adversários.
Entretanto, a vida de Zahira tomou um rumo inesperado quando Doriamel Cinzento, um elfo tarkariano e Barão de Escravos da temida Supremacia Tarkariana, visitou a tribo dos Filhos de Jalila. Encantado pela habilidade e beleza da guerreira Jalila, Doriamel intentou casar-se com Zahira. Depois de muita negociação ele conseguiu, por meio de um dote generoso em prata e de escravos orcs, o consentimento de Nakeba, mãe de Zahira, para a união.
Doriamel também declarou que iria usar de sua Carnomancia para tornar Zahira imortal e tê-la ao seu lado pelos próximos séculos.
Revoltada com o acordo, sobretudo devido ao seu profundo desprezo pelo supremacista e feiticeiro carnomante Doriamel Cinzento, Zahira abandonou o Oásis das Dunas Venenosas, mergulhando em um futuro incerto.
Doriamel, obcecado pela guerreira, enviou seus mercenários Modificados, guerreiros híbridos de monstros e demônios criados pela carnomancia tarkariana, em sua perseguição. Zahira, contudo, demonstrou habilidade e astúcia ao escapar das emboscadas.
Após meses vendendo sua arte no manuseio do Espada-Chicote em diversas cidades do Império Hecatiano, Zahira alcançou Edhelcoron. Lá, seu estilo de luta único e exótico lhe rendeu alguma prata, ao participar do circuito de lutas ilegais no submundo criminoso da cidade, até finalmente conhecer a Arena da Meia-Noite, no violento Distrito da Pestilência.
VESPA DO MAR, O ASSASSINO DOS ADAGAS SILENTES
VESPA DO MAR, criação de Willa Costa, é um meio-elfo esguio e pálido de Uligar, treinado como ladino pelos Adagas Silentes. Esta organização de assassinos, empenhada em erradicar a escravidão em Ryanon, especializa-se no extermínio de Barões de Escravos.
Movido por uma missão pessoal, Vespa do Mar entrou para a Legião Furiosa como parte de sua missão de localizar e eliminar Língua de Verme, um traidor dos Adagas Silentes. Seu nome deriva de uma espécie de medusas de á gua doce estremamente venenosas e comuns nos rios que banham Uligar, a Cidade-Refúgio dos Meio-Elfos.
Vespa do Mar nasceu nos campos de escravos do Barão Doriamel Cinzento em Lampurian, a capital da Supremacia Tarkariana. Na época da Grande Guerra, com a Legião Suprema tarkariana sendo assediada pelas Legiões do Grande Pacto e pelas sombrias Legiões do Deus Louco, a liberdade chegou para Vespa do Mar por meio de um ataque inesperado dos Adagas Silentes em Lampurian, que o levaram, junto com os demais meio-elfos, haflings e varkos escravizados, para a Cidade-Refúgio de Uligar.
Em Uligar, agradecido pela liberdade conquistada, Vespa do Mar decidiu ingressar nos Adagas Silentes. Submetido a um treinamento rigoroso de assassino e alterado fisicamente para se assemelhar a um humano, ele adquiriu uma habilidade peculiar: secretar um veneno paralisante pela língua. Armado com este dom letal, Vespa do Mar realizou incontáveis missões de assassinato para a organização.
Contudo, à três anos antes do presente do cenário, Língua de Verme, ex-membro dos Adagas Silentes e antigo parceiro de Vespa do Mar, misteriosamente começou a comercializar informações sobre agentes secretos da organização para Barões de Escravos em Ryanon. Os agentes traídos foram cruelmente assassinados pelos escravagistas.
Em resposta, o Conselho Silente convocou uma reunião e decidiu designar Vespa do Mar para localizar e neutralizar Língua de Verme, impedindo que mais danos fossem infligidos à organização pelo traidor.
Em sua perseguição ao traidor, Vespa do Mar desvendou a sinistra parceria entre Língua de Verme e o Barão de Escravos Doriamel Cinzento. O choque dessa descoberta foi agravado ao lembrar os maus-tratos de Doriamel para com seus servos, incluindo sua própria mãe, uma das serviçais do Barão. Além disso, a inquietante possibilidade de Doriamel ser seu pai lhe atormentava. No ano de 1112 AD, Doriamel consolidou-se como um dos escravagistas de orcs mais temidos do Deserto dos Crânios.
Ao tomar conhecimento de que Doriamel Cinzento e Língua de Verme se estabeleceram em Tédralos, a Cidade dos Gladiadores, e considerando a ofensiva do Império Hecatiano contra a cidade, Vespa do Mar rumou para Edhelcoron. Seu objetivo: integrar a Legião Furiosa, uma das Legiões Mercenárias contratadas pelo Império Hecatiano para a conquista de Tédralos.
Entretanto, Língua de Verme tomou conhecimento da investigação de Vespa do Mar e enviou dois assassinos profissionais para Edhelcoron, a fim de neutralizar o meio-elfo.
FIROANO VIRGULINI, O ACADÊMICO
FIROANO VIRGULINI, a criação de Allan Foxlau, é um estudioso, filósofo, historiador e médico de combate. Ele é o filho mais jovem de Don Giovanni Virgulini, o Barão dos Vinhos e proprietário da Casa Virgulini, localizada em Firexian, a Cidade dos Prazeres no Império Hecatiano. Firoano nutre uma paixão ardente pelo conhecimento em todas as suas formas e sonha em se tornar um ilustre historiador e poeta romântico, com a capacidade de criar epopeias grandiosas, como a obra em que ele está trabalhando, as Crônicas da Legião Furiosa.
Desde a infância, Firoano demonstrou uma inclinação natural para os estudos. Passava horas a fio imerso em livros, uma paixão que contrastava com as expectativas de seu pai, Don Giovanni. Este esperava que seu filho fosse dotado de habilidades comerciais, assim como seu irmão mais velho, Salieri Virgulini. Salieri, por sua vez, sempre almejou excluir Firoano da herança familiar.
O intento de Salieri foi finalmente concretizado por meio de um plano engendrado meticulosamente. Através de negociações fracassadas, ele coagiu seu pai a enviar Firoano como forma de quitar uma dívida pendente com o Império Hecatiano.
Firoano se viu inserido em um acordo entre o Imperador Darrows e a Capitã Jastala da Legião Furiosa. Sua habilidade como médico de combate provou ser inestimável para a legião mercenária, especialmente no contexto do iminente Cerco de Tédralos, e por isso, ele foi oferecido como parte do pagamento acordado com Jastala.
Fiorano inicialmente estava entusiasmado com a perspectiva de se juntar a uma legião mercenária, alimentado por suas visões românticas e idealizadas da guerra, que eram produto de suas leituras e de sua paixão pelo teatro épico de Firexian.
No entanto, suas ilusões foram implacavelmente desfeitas quando ele começou o árduo treinamento como recruta legionário, sendo confrontado com a dura realidade da vida dos mercenários.
Proveniente de uma existência repleta de conforto e recrutado pela Legião Furiosa para atuar como Médico de Combate, Firoano sofreu um impacto profundo ao vivenciar a vida árdua e impiedosa dos legionários.
Sofrendo constantemente abusos no quartel dos Furiosos, principalmente entre os Legionários Novatos, tendo seus livros rasgados por valentões e seu dinheiro frequentemente roubado, Firoano buscou preencher suas horas vagas com algum trabalho temporário.
Apesar de ilegal pelos códigos da Legião Furiosa, Firoano conseguiu um trabalho temporário de médico dos gladiadores da Arena da Meia-Noite, no Distrito da Pestilência.
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