Venezuela já soma 676 presos políticos, segundo ONG
Caracas, 11 ago (EFE).- A Venezuela já soma 676 presos políticos, segundo a organização de defesa dos direitos humanos Foro Penal Venezuelano, que oferece assistência jurídica a estes detidos.
Os dados foram publicados nesta sexta-feira no Twitter pelo presidente da ONG, Alfredo Romero, que informou que já enviou a lista com os nomes dos presos à Organização de Estados Americanos (OEA).
O balanço elaborado anteriormente pelo Foro Penal foi certificado pela OEA em 2 de agosto e estimava em 620 o número de prisioneiros de consciência. Segundo os novos dados, hoje a Venezuela tem 56 "presos políticos" a mais do que há 10 dias.
Nesta lista figuram, entre outros, o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, e outros três políticos opositores.
Romero denunciou nesta sexta-feira a "onda de perseguição" contra prefeitos não alinhados com o chavismo, alguns dos quais estão presos ou fugiram nos últimos dias.
Entre estes últimos estão o prefeito do município de Chacao, Ramón Muchacho, e o de Hatillo David Smolansky, contra quem o Tribunal Supremo ditou nesta semana penas de 15 meses de prisão, além de suspendê-los de seus cargos.
Tanto Muchacho como Smolansky têm paradeiro desconhecido e não compareceram às suas audiências por não reconhecerem a autoridade dos juízes, a quem encaram como ilegítimos e meros instrumentos do chavismo.
O Foro Penal também lembrou que o violinista Wuilly Arteaga - que ficou famoso por tocar o violino durante as manifestações contra Maduro - está preso há 15 dias, após ser detido em um protesto. Segundo fontes próximas ao músico, Arteaga foi brutalmente agredido. EFE
mgb/cs
Os dados foram publicados nesta sexta-feira no Twitter pelo presidente da ONG, Alfredo Romero, que informou que já enviou a lista com os nomes dos presos à Organização de Estados Americanos (OEA).
O balanço elaborado anteriormente pelo Foro Penal foi certificado pela OEA em 2 de agosto e estimava em 620 o número de prisioneiros de consciência. Segundo os novos dados, hoje a Venezuela tem 56 "presos políticos" a mais do que há 10 dias.
Nesta lista figuram, entre outros, o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, e outros três políticos opositores.
Romero denunciou nesta sexta-feira a "onda de perseguição" contra prefeitos não alinhados com o chavismo, alguns dos quais estão presos ou fugiram nos últimos dias.
Entre estes últimos estão o prefeito do município de Chacao, Ramón Muchacho, e o de Hatillo David Smolansky, contra quem o Tribunal Supremo ditou nesta semana penas de 15 meses de prisão, além de suspendê-los de seus cargos.
Tanto Muchacho como Smolansky têm paradeiro desconhecido e não compareceram às suas audiências por não reconhecerem a autoridade dos juízes, a quem encaram como ilegítimos e meros instrumentos do chavismo.
O Foro Penal também lembrou que o violinista Wuilly Arteaga - que ficou famoso por tocar o violino durante as manifestações contra Maduro - está preso há 15 dias, após ser detido em um protesto. Segundo fontes próximas ao músico, Arteaga foi brutalmente agredido. EFE
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