A CCR prevê conquistar novas concessões públicas para operar rodovias e sistemas de mobilidade urbana ainda em 2018, além de crescimento no setor aeroportuário, disse um executivo da companhia nesta sexta-feira.
"Temos expectativa de que aconteçam dois leilões de rodovias federais neste ano, assim como outros de estradas estaduais e projetos de mobilidade urbana”, disse Marcus Macedo, gerente de relações com investidores da CCR, durante teleconferência com analistas sobre os resultados do primeiro trimestre.
Apesar da aproximação do calendário eleitoral, a empresa prevê a realização de várias licitações de infraestrutura ainda neste ano. No setor rodoviário, o executivo citou leilões como o de estradas federais entre Goiás e Minas Gerais e outra no Rio Grande do Sul.
Há também a expectativa de que sejam levadas a leilão concessões de estradas estaduais em Goiás e em Minas Gerais, concorrências das quais a CCR avalia participar, disse Macedo. Isso sem contar o leilão de projetos de mobilidade urbana, como o da linha 15 do metrô da capital paulista.
Questionado sobre possível interesse da CCR em comprar a concessão do terminal de Viracopos, em Campinas (SP), Macedo afirmou que a empresa tem mostrado interesse em ampliar sua participação no setor aeroportuário, mas evitou comentar esse caso específico.
O futuro da concessão do aeroporto de Viracopos tem gerado especulações após a concessionária do terminal, controlada pela Triunfo Participações, ter pedido recuperação judicial no começo da semana.
O governo federal tem declarado preferir uma solução de mercado para o caso, ou seja, a venda da concessão para um novo investidor, em vez de abrir um processo de relicitação.
Macedo disse ainda que a CCR tem interesse em ativos da Invepar, outra concessionária de infraestutura, que tem um dos sócios, a construtora OAS, também em recuperação judicial. Os demais sócios são os fundos de pensão Funcef (dos empregados da Caixa Econômica Federal), Petros (Petrobras) e Previ (Banco do Brasil).
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.