10 de maio, de 2022 | 08:35

Cunhado é suspeito de envolvimento na morte de homem encontrado executado com tiro na nuca

Arquivo DA + reprodução
William Teles Alves, de 45 anos, chegou a dar entrada no IML sem identificação, mas a esposa procurou a PM e identificou o marido assassinadoWilliam Teles Alves, de 45 anos, chegou a dar entrada no IML sem identificação, mas a esposa procurou a PM e identificou o marido assassinado

Foi identificado como sendo de William Teles Alves, de 45 anos, o corpo do homem que foi encontrado sem vida, na tarde de segunda-feira (9), em uma área de vegetação na comunidade rural de Horto Baratinha, na divisa entre Antônio Dias e Coronel Fabriciano.

Por volta de 13h30, a central de operações do 58º Batalhão da PM recebeu a informação da presença do corpo de um homem no local, a 1,6 quilômetro do trevo de uma fábrica de pipocas.

O homem foi encontrado com sinal de execução, um tiro na nuca. Sem documentos, o corpo foi removido ao Instituto Médico-Legal de Ipatinga. O corpo tinha tatuagem no antebraço direito com a inscrição “Helenice, amor da minha vida". No ombro havia outra tatuagem do "Palestra Itália".

Enquanto policiais militares realizavam levantamentos, uma mulher que se identificou como Helenice Miranda procurou a PM informando que haviam matado o marido dela, pois tinha recebido uma foto e reconheceu a vítima como seu marido, William Teles Alves, de 45 anos.

Ela relatou para a PM que seu marido e o seu irmão saíram em direção ao distrito de Cachoeira do Vale. William e o cunhado tinham hábito de fazerem uso de entorpecentes juntos. No começo da tarde, o marido tinha feito uma chamada de vídeo, usando o telefone do cunhado e a mulher afirma que William estava na casa do irmão dela, em Cachoeira do Vale.

D.M., de 41 anos, foi encontrado e confirmou que levou o cunhado até o local onde foi encontrado assassinado. Entretanto, entrou em contradição acerca dos horários em que estiveram na área à margem da BR-381, entre Antônio Dias e Coronel Fabriciano, trevo da fábrica de pipocas Plinc.

Em uma das versões, disse que, ao chegar à estrada da fábrica, o cunhado pediu que o deixasse naquele local, pois iria encontrar-se com um conhecido. Alega D.M. que deixou William no local e foi para casa. Também afirmou que mais tarde, às 17h30, voltou ao local para procurar William. Entretanto, nesse horário, o corpo já havia sido encontrado e a polícia estava no local citado.

Diante dos fatos, D.M. foi detido e conduzido para a Delegacia de Polícia Civil como suspeito de envolvimento com o caso, que ainda está em apuração.
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