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Colunistas Em 2020, a primeira eleição sem coligações

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Novas regras eleitorais para 2020. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

As eleições de 2020, para escolha de prefeitos e vereadores em todo o país, apresentarão uma inovação que está no texto da nova lei eleitoral. Trata-se da proibição de coligações na eleição para vereadores. A coligação de partidos apenas será permitida para a chapa majoritária, de prefeito e vice. Para vereador, é cada um por si.

O “efeito Tiririca”

A medida evita que partidos sem ideologias semelhantes se coliguem somente para o fim de conseguir atingir o quociente eleitoral, o que ficou conhecido como ‘efeito Tiririca’. A medida vai exigir dos partidos que se estruturem e obtenham votos de eleitores que acreditem nos dogmas da agremiação.

Coligação proporcional já tem limites

Já foi aplicada na eleição de 2018 uma disposição que exige para eleição dos candidatos desempenho mínimo nas urnas. Para se eleger, o candidato deverá atingir 10% dos votos do quociente eleitoral exigido para a referida eleição. “Um exemplo: Se temos dez cadeiras e 100 mil votos válidos, logo o quociente partidário será de 10 mil. Isso quer dizer que a cada 10 mil votos o partido tem direito a uma cadeira. Entretanto só poderão ser eleitos os candidatos que atingirem 10% do quociente eleitoral, que neste exemplo é de no mínimo 1 mil votos para ser eleito”.

Regra reduziu representação do PSL

Essa regra impediu por exemplo que em São Paulo, o PSL conseguisse eleger pelo menos outros 10 deputados com base na votação de Eduardo Bolsonaro que, com 1.814 milhão de votos, tornou-se o deputado federal mais votado da história do país. Caso estivesse em valor a regra anterior, e o PSL teria disparado com a maior bancada na Câmara Federal: ao invés dos 54 deputados, teria, no mínimo, 64 membros.

Continua o efeito Bolsonaro?

A imprevisibilidade das projeções para a eleição municipal em 2020 continua: o efeito Bolsonaro continuará ocorrendo?

Bolsonaro avisa: foi a direita quem ganhou a eleição

O presidente Jair Bolsonaro respondeu ontem de forma objetiva às críticas pelo fato de ter substituído quatro dos sete integrantes da Comissão Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Bolsonaro lembrou que assumiu um governo de direita: “O motivo [é] que mudou o presidente, agora é o Jair Bolsonaro, de direita. Ponto final. Quando eles botavam terrorista lá [na comissão], ninguém falava nada. Agora mudou o presidente. Igual mudou a questão ambiental também”, afirmou Bolsonaro ontem, no Palácio da Alvorada.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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