9 fevereiro 2020 17:57
Budapeste é palco, este sábado, do Dia da Honra, celebração anual de movimentos de extrema-direita, incluindo neonazis, da revolta germano-húngara contra o cerco soviético, em 1945. Repetir-se-á o clima do passado 23 de outubro. Em dia de festa nacional, sob um céu de azul profundo, centenas de simpatizantes da extrema-direita comemoraram na capital a abortada revolução de 1956 contra os comunistas. A Praça Corvino, onde há uma estátua de um menino-soldado, encheu-se de crânios rapados, rock nacionalista e símbolos nazis.
À tarde, manifestantes mascarados atacaram o centro Auróra, que acolhe numerosas ONG (LGBTQ+, ciganos, refugiados...), num bairro popular da capital. Tendo as portas do local sido encerradas in extremis, os assaltantes queimaram uma bandeira de arco-íris e escrevem grafitos na entrada.
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