Governança de Dados: Práticas, conceitos e novos caminhos

Capa
Alta Books, 31 de jan. de 2020 - 288 páginas
Neste livro você entenderá o conceito de Governança de Dados, os fatores críticos de sucesso e as dificuldades e desafios na sua implementação. Você conhecerá uma breve história dos dados digitais, que precederá o direcionamento que essa nova linha de atuação ganhará com os conceitos emergentes de: • IoT (Internet das Coisas); • Big Data; • Ciência de Dados; • Inteligência Artificial. Neste último, tocaremos no sensível e inquietante ponto de ética nos dados. Caminhos práticos e menos invasivos para a implantação de Governança de Dados nas empresas serão avaliados e apresentados, aproveitando-se os aspectos lúdicos de exercícios com Canvas, visando direcionar os envolvidos para uma compreensão clara dos ganhos e dos desafios a enfrentar. Aspectos sobre as legislações de proteção de dados como a lei europeia GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) serão discutidos dentro do contexto de governança de dados, onde se encaixam com perfeição. Governança de Dados: Práticas, Conceitos e Novos Caminhos traz uma nova abordagem sobre o que é considerado o maior recurso organizacional da sociedade digital: O dado. Com o crescimento dos conceitos de Big Data, IoT (Internet das Coisas) e Inteligência Artificial, torna-se imperativa a adoção de um novo olhar das empresas sobre esses recursos, por meio de uma governança e gerência profissional, viável, moderna e, principalmente, efetiva em resultados. A governança de dados ganha o tom Legislativo e Judiciário dos dados, conduzindo a questão para uma direção onde esses valiosos ativos organizacionais precisarão ser vistos com outro foco. Para a criação, consumo e descarte controlado desses ativos, algumas regras (políticas, padrões, processos, procedimentos etc.) deverão ser definidas nas empresas, regulando o seu uso e minimizando os seus riscos. As diversas gerências (Segurança, Qualidade, Bancos de Dados, Dados Mestres, Metadados etc.) formam o arco operacional executivo dos dados na empresa. As duas visões, governança e gerência, em convergência e harmonia, criam a gestão de dados. Os riscos que pairam escondidos sob os dados sem qualidade e gestão são muito mais altos do que se percebe e deverão ser neutralizados no estabelecimento de um programa gradual de implantação, que mostre ganhos a cada passo. O problema é que os riscos de dados são quase invisíveis, ficando a empresa com o ônus de suas manifestações repentinas, através de problemas de regulação (compliance), choque de reputação e tomadas de decisões centradas em recursos informacionais de baixa qualidade. Os dados, cada vez mais preciosos e volumosos, clamam por uma organização imediata. Antes de começar um movimento desses, é fundamental que a empresa responda a uma pergunta básica: por quê? Se a resposta for "não sei" ou "não tenho problemas de dados", talvez não tenha chegado o momento de se enfrentar esse desafio. Mas ele virá, sem dúvida, mais cedo ou mais tarde Esse programa de "colocar certa ordem nos dados da empresa" deverá ser feito numa parceria que envolve diversas áreas, sem heroísmos nem gigantismos, mas com a firmeza dos movimentos fundamentais. E deverá ser, sobretudo, estabelecida com um forte alinhamento com os objetivos de negócios da empresa.

Sobre o autor (2020)

Carlos Barbieri É engenheiro, formado em 1970 pela UFRRJ, mestre em Engenharia de Sensores Remotos pelo INPE (1974), com cursos de pós-graduação em Informática também pelo INPE (1976). É autor dos livros Modelagem de Dados (1994), BI-Business Intelligence: Modelagem e Tecnologia (2001), e BI- 2-Business Intelligence: Modelagem e Qualidade (2011). Foi colunista da Computerworld, onde escreveu mais de 200 artigos sobre dados e tecnologia da informação. É professor de cursos de pós-graduação da PUC-MG em BI, Big Data&Analytics e Arquitetura de Software distribuído, nas disciplinas de Governança de Dados. É um dos três primeiros brasileiros certificados em DAMA CDMP DMBoK® e o primeiro em DGS, Data Governance and Stewardship. Trabalha há mais de 40 anos na área de dados e atualmente é consultor em Governança de Dados.

Informações bibliográficas