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15/04/09 - 08h32 - Atualizado em 17/04/09 - 19h00

Flagrante de agressão de agentes da SuperVia a passageiros de trens

Eles deram chutes e usaram chicotes para bater nas pessoas.
Fato ocorreu na estação de Madureira.

Do G1, no Rio, com informações do Radar RJ e da Globonews

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Imagens flagraram na manhã desta quarta-feira (15) agentes da SuperVia, concessionária do transporte ferroviário do Rio, agredindo passageiros na estação de Madureira, no subúrbio do Rio. Eles chegaram a utilizar uma espécie de chicote contra eles. 

 

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Segundo informações iniciais, os passageiros agredidos estavam impedindo que as portas das composições se fechassem.


A SuperVia informou que os agentes são treinados para garantir que as portas se fechem sem o uso da força física. E disse ainda que os passageiros que impedem o fechamento das portas estão cometendo o crime de colocar a vida dos outros em risco e também de dano ao patrimônio.

 

As imagens também mostram passageiros em cima do trem.  Um deles teria sido detido.

 

SuperVia confirma um agente detido

O diretor de marketing da SuperVia, José Carlos Leitão, falou, em entrevista pelo telefone à Globonews, que um funcionário da concessionária foi afastado após o incidente. As imagens mostram, no entanto, três ou quatro agentes agredindo os passageiros mesmo após as portas dos vagões terem sido fechadas e já com o trem em movimento.

 

Segundo ele, os funcionários não são orientados a agredir passageiros, mas ele não descarta a possibilidade de terem havidos excessos por parte dos agentes. 

 

Leitão informou ainda que a Polícia Militar já foi chamada e que só este ano 200 pessoas foram presas por impedir o fechamento das portas dos vagões.  

 

Ramais operam em esquema especial

Os trens voltaram a operar em esquema especial na manhã desta quarta, no terceiro dia de greve dos maquinistas no Rio.

 

De acordo com a SuperVia, todas as reivindicações dos grevistas referentes à segurança foram aceitas durante uma reunião realizada na tarde de terça (14) com representantes do sindicato. No entanto, os grevistas decidiram manter a paralisação.

 

Confira abaixo os intervalos dos ramais, de acordo com informações da SuperVia, concessionária do transporte no Rio.

 

Ramal Japeri: intervalos de 15 minutos. 
Ramal Santa Cruz: intervalos de 15 minutos. 
Ramal Deodoro: intervalos de 8 minutos. 
Ramal Belford Roxo: intervalos de 30 minutos. 
Ramal Saracuruna: intervalos de 30 minutos.

 

Ferroviários vão manter greve

Os ferroviários informaram na noite de terça, que vão manter a paralisação no Rio de Janeiro por tempo indeterminado. As informações são do Sindicato dos Ferroviários. Segundo o presidente do sindicato, Walmir de Lemos, a decisão foi anunciada em assembleia realizada em Deodoro, na Zona Oeste.

 

No encontro, segundo o sindicato, foram discutidos novos avanços das negociações com o secretário de Transportes, Júlio Lopes, e com a SuperVia.

 

Na tarde de terça, representantes do Sindicato dos Ferroviários se reuniram com os diretores da SuperVia. A empresa analisou as reivindicações da categoria, entre elas a segurança dos trabalhadores. 

 

Em nota oficial, a SuperVia informou que o último trem deixou a Central do Brasil, excepcionalmente, às 21h de terça, por falta de funcionários. Segundo a empresa, normalmente, a interrupção dos serviços ocorre às 22h30.  

Sindicato terá que pagar multa

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, nesta terça-feira (14), que o Sindicato dos Ferroviários terá que pagar uma multa de R$ 50 mil por descumprir a liminar do órgão, que previa que 60% do efetivo de maquinistas nos horários de pico. 

 

O presidente do sindicato informou mais cedo que o sindicato não cumpriu a liminar porque a SuperVia não apresentou uma tabela, que teria informações sobre o total de profissionais da empresa e quem estaria apto a participar da escala especial.

 

No entanto, segundo o TRT, a desembargadora Glória Regina Ferreira Mello não condicionou o cumprimento da liminar com a entrega da tabela.

 

Lemos disse, no início da tarde, que vai recorrer da decisão da Justiça porque, para ele, havia maquinistas suficientes para trabalhar, mas a SuperVia não teria dispobinilizado trens.

 

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