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Âncora 2
Âncora 3
Âncora 4

SOBRE

Esta plataforma digital explora a ideia de um fragmento que liga e completa uma publicação impressa; pode ser vista em simultâneo com o objeto impresso, assim como individualmente, procurando novos conteúdos e ligações.

O objeto editorial com o mesmo nome, ‘Fragmento’, explora o que é o livro, tanto a nível textual (os textos e os excertos apresentados na publicação) como visual (a forma de impressão e produção do livro) e o que este pode vir a ser no futuro.

O LIVRO MATERIAL

A sátira protagonizada neste vídeo retrata duas pessoas na época medieval a tentar abrir e perceber o objeto que têm à sua frente – o códice. No entanto o diálogo entre as duas personagens desenvolve-se como se estivessem na presença de um aparelho eletrónico.

A questão que este vídeo satírico levanta é se este será o nosso futuro – não saber abrir um livro impresso devido à sua possível erradicação e substituição pelo suporte digital.

AS EDITORAS

O LIVRO DIGITAL

A LEITURA

O CHEIRO

Fotografia: Supplied

“To conservators and historians, smell has always played an important role in assessing the origin and condition of historic books, and in working out how to look after them.”

Para o leitor o aroma da tinta, do papel e da cola são características exclusivas do suporte impresso. Para o leitor o aroma da tinta, do papel e da cola são características do suporte impresso.

O artigo do jornal ‘The Guardian’  revela que cada livro tem um cheiro distintivo, contando muito sobre como e quando este foi feito, e onde esteve guardado.

Fotografia: Supplied

BOOKWORM:

Pessoa invulgarmente dedicada a ler e estudar; alguém que procura e alcança conhecimento através de livros; é uma pessoa tão fascinada pelos livros que não sabe o que está a acontecer à sua volta.

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Bookworm in Urban Dictionary

Existem plataformas online nas quais podemos participar e ampliar a experiência de leitura, tornando-a mais interativa, como se de um clube de leitura real se tratasse.

Vejamos, por exemplo, 'GoodReads’, onde se discute online a leitura de livros, criando recomendações e partilhas da experiência de leitura entre amigos; e ‘Pottermore’ que, para além de possibilitar o acesso a conteúdo adicional - incluindo detalhes do processo criativo ou desenvolvimento das personagens – à obra da escritora J.K. Rowling, funciona também enquanto loja online destes livros mas na sua versão em e-book e audiolivro.

Nestas plataformas mencionadas, e em outras semelhantes, podemos participar e ampliar a experiência de leitura tornando-a mais interativa como se de um clube de leitura real se tratasse.

Por sua vez, o site ‘Ebook Friendly’ é dedicado aos livros digitais e aos seus utilizadores/ leitores, mas podemos, simultaneamente, encontrar variados artigos, de entre os quais alguns que abordam o futuro do livro e demonstram como as novas tecnologias não têm de substituir o livro impresso – muito pelo contrário, podem unir-se e criar novos objetos tendo como base o livro convencional que todos conhecemos. Destacamos, neste tema, o artigo ’12 projects that enhance print books with technology’ que realça trabalhos com conceitos inspiradores sobre as alternativas tecnológicas que podem ajudar a ultrapassar os limites do livro impresso, explorando novas capacidades até então desvalorizadas.

‘Novais Teixeira - O Vimaranense Errante’, Martino & Jaña

O ‘Portuguese Small Press Yearbook’ é uma publicação impressa anual que destaca: a produção de livros de autor, edição independente e produção crítica e académica. Para além da vertente impressa é possível explorar mais conteúdos na plataforma digital, com contributos de vários artistas torna-se num arquivo adicional à publicação. Este projeto é mencionado no artigo ‘Que gente é essa que anda para aí a fazer livros?’, do jornal ‘Expresso’, onde é questionado a produção de livros e a forma como cada vez mais existem artistas a optar por editoras independentes e/ ou coletivos.

"Há cada vez mais pessoas a fazer livros, de forma isolada ou em editoras e coletivos", diz Catarina. A justificação é simples: a formação técnica dos autores é "muito boa", os meios de produção são "acessíveis" e a distribuição está também quase sempre assegurada: na internet, nas livrarias e feiras (Feira Morta, nas Caldas da Rainha e em Lisboa; F.E.I.A, no Montijo; e Feira do Jeco, no Porto). Começa também a aparecer o crowdfunding. Não há muito a lamentar. "O panorama atual é fantástico."

& Etc

“E se não aparecerem livros que o entusiasmem?

Não há problema nenhum. Ficamos à espera. Normalmente o que obriga as editoras a publicarem de forma contínua são encargos, responsabilidades, dívidas, empréstimos, por aí fora. É o mercado que obriga. É o mercado que puxa. É o mercado o motor. Aqui não é o mercado o motor. Nem pensar. O motor é a nossa vontade e disponibilidade, ou a ausência delas.”

A editora & Etc localizava-se no Bairro Alto no centro da atividade cultural e literária, ali debateu-se tertúlias em volta da política, de literatura e entre muitos outros temas, mas acima de tudo desenvolviam-se ideias para a produção de livros. Os livros da & Etc eram característicos começando pelo seu formato (15,5cmx17,5cm), pouco comum, e sobretudo pelo facto do fundador e editor principal Vítor Silva Tavares acreditar e defender que a editora só iria publicar livros que o entusiasmassem, como refere numa rara entrevista ao DNA, do Diário de Notícias.

A definição universal de e-book é de difícil acordo devido à existência de diversos e-books, diferentes opções de acesso e mudanças constantes nos desenvolvimentos tecnológicos. Contudo, alguns investigadores e fornecedores de e-books referem-se a estes como sendo objetos digitais interativos e/ou equipamentos de leitura (Grenina, 2012).

Os equipamentos eletrónicos de leitura dos livros digitais – os e-books – são definidos como e-readers. O e-reader mais conhecido é o Kindle, da Amazon – um aparelho eletrónico ou uma aplicação que pode ser instalada em qualquer dispositivo móvel com sistema android ou iOS. Sendo através desta aplicação que se pode usufruir de um serviço inovador nos e-readers – a possibilidade de emprestar livros digitais a um amigo.

“Reading is an exercise in concentration, and such an
exercise is of great importance, for those who are better able to focus, are better equipped to make it in life. Concentration is a necessary precondition of creativity and creativity is in turn necessary to do things that really make a difference.”

Alicja Gescinska, ‘The Brussels Times’

© Lectrr

“Instead of stagnant words on a page we will layer video
throughout the text, add photos, hyperlink material, engage
social networks of readers who will add their own videos,
photos, and wikified information so that these multimedia books
become living, breathing, works of art. They will exist on the Web
and be ported over to any and all mobil devices that can handle
multimedia, laptops, netbooks, and beyond.”

Adam L. Penenberg escreve o artigo – “Forget E-Books: The Future of the Book Is Far More Interesting” –, na plataforma digital ‘Fast Company’, onde deduz que o livro como conhecemos hoje irá acabar e acrescenta, ainda, que não será substituído pelo e-book.

No artigo de Hannah Sander – “How could I read more books?” –, publicado na plataforma online ‘BBC News’,

é descrito como podemos ler mais livros ao longo das nossas vidas. Dando exemplos de algumas

personalidades que explicam os seus truques para ler

mais rápido, conseguindo assim ler uma quantidade considerável de livros.

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