O eleitorado cristão está mais criterioso com o uso de sua crença após a exploração política de templos e igrejas na eleição presidencial de 2022, sobretudo pelo grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontam especialistas ouvidos pelo Valor. Apesar da constatação, esse público continua a ser foco de interesse dos candidatos, da direita à esquerda, que disputarão as eleições municipais deste ano. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, principais colégios eleitorais do país, postulantes a prefeitos nas capitais colocam em prática estratégias para se aproximar dessa base. Só os evangélicos, segundo projeções, somam cerca de 30% do eleitorado do país.
Eleitor religioso está mais criterioso, dizem especialistas
Apesar de saturação do uso político de igrejas em 2022, candidatos a prefeituras neste ano traçam estratégias para conquistar cristãos