Bela Megale
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Investigações criminais, bastidores do poder e a vida política de Brasília

Informações da coluna

Bela Megale

É colunista do GLOBO em Brasília e colaboradora da revista "Época". Passou pelas redações de "Folha de S.Paulo", "Veja", "Istoé", entre outras publicações.

Aliados de primeira hora de Jair Bolsonaro não ficaram nada satisfeitos com o número de apoiadores presentes no ato chamado pelo ex-presidente no domingo passado, no Rio. A explicação entre os organizadores do evento, inclusive, é que a data escolhida teria sido “infeliz”, já que a manifestação foi realizada em meio a um feriado na cidade.

A manifestação em Copacabana reuniu 32,7 mil pessoas, 18% do público que esteve presente em São Paulo, em fevereiro, e metade dos presentes no 7 de Setembro de 2022. O cálculo é do grupo de pesquisa "Monitor do debate político", da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto.

O horário de 10h foi criticado, por ser muito “quente”. O próprio presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse que era difícil fazer um ato naquele horário com “uma praia dessa”. A ordem, porém, é minimizar publicamente a frustração.

A preocupação com o número de pessoas que iriam a Copacabana chegou a ser debatida em reuniões com Bolsonaro, poucos dias antes do ato. Auxiliares mostraram temor de que evento estivesse vazio, mas o ex-presidente tinha segurança sobre sua capacidade de “mover multidões”.

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