Na Linha.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Análise através da semiótica
Análise de
sites relacionados à arquitetura e urbanismo através da semiótica.
Sites analisados:
Christian de Portzamparc
Alejandro Aravena
Fundação Barragan
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Resenha da entrevista de Marshal McLuhan para a Playboy
Marshal McLuhan nasceu em 1911 no Canadá e publicou obras sobre teoria
de comunicação e os impactos sobre o homem e a sociedade, durante um período de
mais de 40 anos, até a sua morte, não era conhecido até a década de 70 seus
dois mais importantes livros são “The Gutenberg Galaxy” e Understanding Media”.
Uma das teorias criadas por Marshal McLuhan é o conceito “o meio é a mensagem” onde o meio é visto como uma
extensão do aparelho sensorial e do sistema nervoso central do ser humano, para
Marshal é esse o efeito que realmente importa, mais que o real efeito da
mensagem a ser transmitida pelo meio. No presente o que McLuhan tenta exprimir
nesta teoria é que o meio (no caso a TV na época) pode ser introduzido como uma
extensão da nossa consciência e não a ter somente como uma extensão dos nossos
sentidos.
Por vezes a TV que é
referida no texto me parece facilmente substituível pelo termo internet,
trazendo o texto para o exato momento em que vivemos. É importante ressaltar
que nem tudo hoje faz sentido desde a entrevista, me parece que é o conteúdo
que domina todas as ações subseqüentes ao processo de questionamentos e
convivência, pois somente assim pode ocorrer uma relação entre gerador e
receptor de forma equilibrada, afinal o receptor hoje tem acesso às fontes de
informação, arranjando seus questionamentos e enunciados de maneira desejável e
não padronizadamente. Ou seja, quando McLuhan postula sua teoria ele vive
durante a geração da Televisão, onde se encara como fonte a TV e receptor
qualquer pessoa que a tenha, com o advento da internet há uma importante e nova
situação, a posição gerador e receptor se mesclam agora, qualquer individuo
ligado à rede se torna produtor e receptor de informação, assim a decisão de
escolha a consideração da verdade e constituição de interesses se dá unicamente
por cada indivíduo e suas opiniões.
A partir do conceito de
que o meio é a mensagem, acaba por surgir um novo parâmetro em escala muito
maior, a aldeia global, lembrando que o ser humano viveu no passado em aldeias
em que a comunicação acontecia pela oralidade e os assuntos da aldeia
interessavam a todos os elementos da tribo, antes da invenção da imprensa e
passagem para uma comunicação escrita. Os novos meios eletrônicos mudaram a
comunicação e uniram o planeta em uma aldeia única na percepção de McLuhan. Quarenta
anos depois, tornou-se ainda mais presente nos tempo que correm, com o alcance
a nível global da internet permitindo combinar os eventos com todos os membros
da aldeia eletrônica.
McLuhan monta toda a
teoria de aldeia global durante a era do rádio e TV, mas se ele tivesse vivido
até o surgimento da internet e computador portátil, como ele encararia essa
realidade? A rede, plataforma ou qualquer melhor termo que represente esse
ambiente consegue abrigar todos os tipos de meios que McLuhan presenciou
durante a elaboração de suas teorias, imagem, som e escrita, dão possibilidades
de novas composições, é uma grande consciência tudo que entra na rede pode
ficar na rede e ser requisitado quando desejado por qualquer processador – indivíduo
- pertencente à aldeia global.
Na aldeia tribal a
comunicação se dava pela oralidade, portanto o conhecimento jamais era totalmente absorvido por cada integrante, tornando um dependente do outro, gerando
vínculos afetivos, já na aldeia global ainda que os indivíduos pertençam à
aldeia, eles somente possuem uma relação, fonte – receptor, na era da TV e
rádio que foi o período que Mc Luhan estudou, já nos tempos que agora correm,
somos indivíduos – processadores – geradores – receptores.
Cena do Filme Anie Hall |
Assinar:
Postagens (Atom)