15 jul - 2019 • 10:30 > 12:30
Evento presencial em Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro - RJ
FLIP:FLUP no MAR
Arte, ação e pensamento anticolonial
Foi na primeira FLIP:FLUP, realizada no Cantagalo no remoto inverno de 2012, que entendemos nossa verdadeira vocação: “Esta é a primeira vez que falo para um público como eu”, reconheceu o escritor nigeriano Teju Cole, hoje radicado em Nova York. É impossível estar na periferia brasileira sem levar em conta a delicada questão racial.
Muita água passou por baixo da ponte - essa palavra tão fundamental em nossa história. Essa ponte nos levou a muitos outros parceiros, dentre os quais os institutos europeus reunidos na EUNIC. Fazer a FLIP:FLUP no MAR, colaborador ativo no desenho e na realização dessa Flip Flup, um museu tão carioca e fluido quanto a sigla, só faz reforçar a carga simbólica de parcerias que aproximam e transformam. O bom e velho tamu-junto-e-misturado!!!
Como o país, essa rede de parceiros celebra uma FLIP que reconhece a importância do pensamento anticolonial, que tem em Grada Kilomba uma de suas maiores expressões internacionais e em Grace Passô um monumento nacional. Não à toa uma das primeiras meses a ter os ingressos esgotado foi a do escritor e produtor angolano Kalaf Epalanga, que mudou as noites de Lisboa.
Essas três vozes dão a régua e o compasso para o que certamente será a melhor FLIP:FLUP de nossa história.
Axé!
|Esta inscrição é referente apenas à primeira mesa do evento, as demais mesas e palestras serão ocupadas por ordem de chegada. Confira a programação completa neste link. |
Mesa 1 | Catálogo de esquecimentos
Auditório MAR
Os museus têm sido apresentados como santuários do saber - no sentido religioso, cultural, científico e até mesmo ecológico. Mas esse espécie de reserva civilizatória tem impedido uma reflexão sobre o que suas narrativas ocultam - como por exemplo o modo e a que preço seus acervos foram construídos. Que forças operam na constituição e na atuação dos museus? Temos o direito de perguntar o que está oculto em cada um de seus projetos ou exposições?
Palestrantes
Antonio Forcellino
Arquiteto, escritor e restaurador, é autor da trilogia O Século dos Gigantes e trabalhou na restauração de obras como o David de Michelangelo, dos afrescos do Palazzo Barberini, em Roma.
Juan Manuel Bonet
Diretor do Centro de Arte Reina Sofia, Madri
Jesper Stub Johnsen
Diretor de Pesquisa, Coleções e Conservação do Museu Nacional da Dinamarca
Mario Chagas
Diretor do Museu da República, um dos idealizadores do IBRAM, membro do Museu das Remoções.
Mediação
Evandro Salles
Realização
Museu de Arte do Rio
Flup
Eunic
Instituto
Parceiros
British Council
Goethe-Institut
Instituto Cervantes
Instituto Cultural da Dinamarca
Istituto Italiano di Cultura
Flip
Cobogó
Todavia
Feira do Livro de Frankfurt
Escola do Olhar
A integração entre arte, história e educação é o horizonte do Museu de Arte do Rio, que, no trânsito propiciado por essa horizontalidade, concebe, potencializa e mantém públicas todas as suas ações. Para a instituição, é preciso continuamente atravessar a educação para se chegar à arte – é nesse sentido que, simbólica e fisicamente, a circulação do museu inicia-se pela Escola do Olhar.