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30/06/09 - 15h06 - Atualizado em 30/06/09 - 15h10

Empresa sueca compra Pirate Bay por US$7,7 milhões

Da Reuters

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Por Veronica Ek e Mia Shanley


ESTOCOLMO (Reuters) - Uma pouco conhecida companhia sueca de software comprou o site de troca de arquivos Pirate Bay com a expectativa de transformar a página em uma fonte legal de recursos atraente tanto para internautas quanto para provedores de conteúdo.


A Global Gaming Factory X AB, que opera cibercafés e fornece software, informou na terça-feira que fechou acordo para comprar o site por 60 milhões de coroas suecas (7,7 milhões de dólares).


O Pirate Bay ganhou manchetes do mundo em abril, quando seus três fundadores e seu financista foram condenados na Suécia a um ano de prisão e a pagarem juntos 3,6 milhões de dólares por violação de direitos autorais. A página era uma das maiores de seu tipo da Web.


A agência de notícias sueca TT, citou um dos fundadores do Pirate Bay, Peter Sunde, ao afirmar que o dinheiro da operação não irá diretamente para ele ou a qualquer um dos outros condenados no caso.


Sunde disse à agência que o dinheiro será colocado em uma companhia sediada fora da Suécia e será usado para projetos de Internet diferentes de sites de download.


Representantes do Pirate Bay não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.


A Global Gaming informou que acredita que o site é um negócio viável. "Vamos apresentar modelos de negócios que prevejam que provedores de conteúdo e detentores de direitos autorais sejam pagos pelo conteúdo que é baixado do site", informou a empresa em comunicado.


O presidente da Global Gaming, Hans Pandeya, disse em coletiva à imprensa que o site reformulado vai gerar recursos com publicidade, oferta de espaço para armazenamento de dados e ajudar operadoras de telecomunicações a otimizar tráfego de Internet.


Ele afirmou ainda que os usuários poderão ganhar dinheiro fornecendo espaço em disco, o que vai encorajar as pessoas a usarem o site.


"Isso é o que o torna interessante. Se você pode ganhar dinheiro com troca de arquivos, não vai se importar em pagar pelo o que for baixar", disse Pandeya.


Analistas não se mostraram surpresos com a operação. "Parece que eles vão 'napsterizar' o site", disse Leigh Ellis, especialista em propriedade intelectual da Gillhams Solicitors. Ele se referiu ao pioneiro site de troca de arquivos de música Napster, que rapidamente perdeu popularidade após começar a cobrar pelos downloads dos usuários.


Mark Mulligan, vice-presidente da empresa de pesquisa Forrester, informou que muitos dos cerca de 20 milhões de usuários do Pirate Bay vão mudar para outras opções gratuitas de download.


"O ponto fundamental é que a maior parte das pessoas que usam redes de troca de arquivos fazem isso porque elas são gratuitas. Elas provavelmente não vão começar a pagar apenas porque os donos do site têm um modelo de negócios diferente", disse ele.


"Não houve ainda nenhum exemplo de rede de troca de arquivos que fez uma transição bem sucedida para um modelo de negócios legalizado."


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