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Brasil recua nas provocações e extingue a palavra "medo" do futebol - 01/09/2009 - UOL Esporte - Futebol
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01/09/2009 - 16h53

Brasil recua nas provocações e extingue a palavra "medo" do futebol

Carlos Padeiro
Em Teresópolis (RJ)
O ex-corintiano Tevez iniciou a polêmica e disse que o Brasil enfrentaria a Argentina com um pouco de medo no sábado. Luís Fabiano respondeu na mesma moeda: "a Argentina está com medo do Brasil. Isso é certo." Nesta terça-feira, porém, um dia após a polêmica, os atletas da equipe pentacampeã mundial adotaram um tom politicamente correto para não estender o bate-boca.

"São todos jogadores rodados, e não existe essa palavra [medo] no futebol", decretou o zagueiro Juan. "Provocação não ganha jogo. Só motiva a torcida e parte da imprensa", acrescentou.

"Acabou essa história de medo no futebol. São 11 contra 11 em campo, e cada um vai fazer o seu papel", endossou o volante Gilberto Silva, um dos mais experientes do elenco.

Os brasileiros negaram que houve um acordo ou uma orientação da comissão técnica para evitar esse tipo de declaração. "Não teve nada de pacto. Essa coisa de provocação com o tempo ficou chata. Eles podem até falar mais alto, mas temos de saber administrar dentro de campo", observou o meio-campista do Panathinaikos, da Grécia.

A assessoria de imprensa da CBF, porém, pediu para que os jogadores não concedessem entrevistas exclusivas. Ou seja, eles só podem falar na zona mista para diversos jornalistas.

O que o time nacional admite é que a pressão será intensa no estádio Gigante de Arroyito, em Rosario, que tem capacidade para receber pouco mais de 40 mil pessoas. A Argentina precisa da vitória para permanecer na zona de classificação à Copa do Mundo de 2010 - atualmente ocupa o quarto lugar com 22 pontos.

"Eles mudaram de estádio com esse intuito, de a pressão ser maior. Mas vamos deixar essa coisa extra-campo de lado", comentou Maicon. O clássico sul-americano seria realizado no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, entretanto foi transferido para Rosario, cujo estádio é conhecido como um alçapão.

"Catimba, motivação, tem de tudo em Brasil e Argentina. Aqui está todo mundo acostumado com o estilo de jogo deles", finalizou Juan.

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