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Missões Jesuítas: Paraguai (Asunción e Encarnación) / Posadas (Arg)


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Acabei de voltar de uma super viagem pela América do Sul. Dessa vez, o escolhido foi um país pouco explorado pelos turistas: o Paraguai. Tinha vontade de ir pra lá desde que comecei minhas andanças pela América Latina em 2012. Neste ano surgiu a oportunidade de aproveitar um dos feriados do ano e conhecer as missões jesuítas.

 

Conheci o Miguel aqui pelo Mochileiros em conversas sobre a Patagônia e decidimos ir juntos explorar o Paraguai. :D

 

ROTEIRO

 

A viagem aconteceu entre os dias 19 e 22 de junho. Compramos passagens com dois meses de antecedência por R$ 693,13, pela Gol (a cotação ruim do dólar e a alta taxa aeroportuária encareceram o valor final da passagem). Nosso roteiro ficou assim:

 

Quinta: Asunción e ida a Encarnación

Sexta: Encarnación (visita às ruínas de Trinidad e Jesus) e ida a Posadas (Arg)

Sábado: Posadas (visita às ruínas de Santa Ana e San Ignacio) e retorno a Asunción

Domingo: Asunción e volta a SP

 

GASTOS

 

Abaixo uma planilha básica de gastos pra facilitar encontrar os principais valores e ter uma noção de quanto custa cada coisa, quanto estava a cotação etc:

 

Planilha de Gastos_Mochilão Paraguai.xls

 

LINKS

 

Pesquisei muito sobre o Paraguai para poder montar nosso roteiro e ter mais informações sobre o país e as cidades que a gente ia visitar. Os relatos de viajantes ainda são poucos, mas conseguimos reunir bastante informação pra poder viajar tranquilo. Seguem alguns links que foram bem úteis pra gente:

 

paraguai-e-argentina-em-abril-de-2011-diario-de-bordo-t55284.html

relato-missoes-jesuiticas-e-cataratas-do-iguacu-outubro-2011-t64159.html

http://www.viajenaviagem.com/2010/02/pra-la-de-iguacu-missoes-paraguaias-e-argentinas-por-dani-s/

http://sopabrasiguaia.blogspot.com.br/2007/01/turismo-no-paraguai-runas-das-misses.html

http://www.senatur.gov.py/

 

INFORMAÇÕES ÚTEIS

 

• Câmbio: http://www.cambioschaco.com.py/

• O Itaú é o maior banco do Paraguai. Tem agências espalhadas por todo lugar.

• Tomada 220 volts

• O fuso horário do Paraguai é 1 hora anterior ao nosso (horário de Brasília)

• Vimos uma informação de que teríamos que pagar taxa de embarque no aeroporto de Asunción (cerca de 40 usd) ao voltarmos pro Brasil, mas não tivemos essa cobrança

• Sites para ver horários de ônibus:

 

http://www.laencarnacena.com.py/

http://www.nsa.com.py/

 

• Comidas típicas do Paraguai:

 

 Sopa paraguaia: Torta preparada com fubá, queijo meia cura ralado grosso, cebola, milho debulhado e manteiga. Comido a qualquer hora do dia, quente ou fria.

 Chipa: bolinho assado de polvilho com manteiga e queijo. Tradicionalmente é feito no formato de "meia lua". Lembra muito pão de queijo.

 Milanesa: Bife empanado (à milanesa), servido como sanduíche ou no prato.

 Empanada: Semelhante às empanadas argentinas mas com recheio mais farto, massa frita ou assada, de trigo ou mandioca;

 Chipa Guazu: Variação da sopa paraguaia que inclui ovos e leite, servida quente.

 Kivevé: polenta de abóbora.

 Vori vori: ensopado a base de carne e bolotas de fubá.

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SOBRE AS MISSÕES JESUÍTAS

 

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As missões jesuíticas são cerca de trinta ruínas, localizadas na Argentina, Brasil e Paraguai, remanescentes do período de 1630 até a expulsão dos jesuítas. Começaram no Brasil, na região do Guairá (onde existiam as Sete Quedas), mas foram descendo pro sul pra fugir dos bandeirantes paulistas. Oito dessas ruínas foram tombadas pela UNESCO: no Brasil, só Santo Ângelo, no RS; na Argentina, San Ignacio Mini, Sant’Ana, Nuestra Señora de Loreto e Santa Maria la Mayor; e três no Paraguai, Jesús de Tavarangue, Santísima Trinidad del Paraná e San Cosme y Damian.

 

As missões reuniam os índios guaranis, sendo que sua estrutura física era composta de uma igreja, colégio ou oficinas de trabalho e cemitério, e das casas destinadas aos índios, tudo em torno de uma grande praça comum. Grande parte das antigas cidades – que chegaram a ter até 7000 habitantes, como Loreto – foi abandonada depois da expulsão dos jesuítas (outros religiosos tentaram continuar a experiência, mas não deu certo) ou destruída, principalmente pelos paraguaios, nas guerras pela posse dos territórios.

 

Fonte: http://www.viajenaviagem.com/2010/02/pra-la-de-iguacu-missoes-paraguaias-e-argentinas-por-dani-s/

 

MAPAS

 

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A VIAGEM

 

1º dia: 19.06.14 (quinta)

 

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Nosso voo saiu de São Paulo às 12h50 e chegou à Asunción 1h50 depois (horário local era umas 13h40). A vista na chegada ao aeroporto é linda, com a água formando paisagens e desenhos em meio à vegetação. O aeroporto internacional fica localizado em Luque, uns 20/30 minutos de distância do centro de Asunción.

 

Ao chegarmos lá, trocamos alguns reais no aeroporto para podermos fazer as primeiras andanças na cidade. Como todo câmbio de aeroporto, a cotação estava ruim: R$ 1,00 = 1.566 guaranis. Trocamos R$ 50 reais por 78.300 guaranis. Paramos no guichê de informações turísticas e pegamos um mapinha da cidade, com algumas indicações de pontos turísticos no centro.

 

Naquela correria da chegada e aquele momento de turista perdido na vida, acabamos pegando um táxi na frente do aeroporto e sem barganhar, pagamos 110 mil guaranis para o motorista nos levar até o terminal de ônibus de Asunción (entre o aeroporto e o terminal OU o aeroporto e o centro da cidade, a distância/tempo é a mesma). Logo no início do trajeto, uns 2/3km depois que saímos do aeroporto, dá para avistar a sede do Conmebol – Confederação Sulamericana de Futebol. Não chegamos a descer lá, apenas tiramos foto do carro.

 

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Optamos por seguir direto para o terminal para comprarmos a passagem noturna pra Encarnación e ficarmos livres o resto do dia sem preocupações. Na rodoviária, tem muitos guichês de câmbio (todos com o mesmo valor), e lá a cotação é bem melhor: R$ 1,00 = 1.850 guaranis. Aproveitei para trocar R$ 100 reais por 185 mil guaranis. Lá, tem vários guichês de empresas de ônibus que fazem os mais variados trajetos por preços diferentes. O pessoal de cada cabine fica gritando localidades e cidades enquanto você passa pra chamar sua atenção.

 

Depois de comparar alguns preços, compramos passagens de ida e volta de Encarnación por 60 mil guaranis o trecho pela empresa Pycasu (em outros lugares a passagem chegava a custar entre 80 e 85 mil guaranis – o que esquecemos de fazer foi comparar também nível de conforto em cada ônibus/valor). Antes de sairmos, perguntamos na Pycasu se na rodoviária tinha guarda-volumes pra deixarmos nossas mochilas e o cara de lá disse que poderíamos deixá-las com ele ali mesmo. Não hesitamos e largamos as mochilas lá (mas vimos depois que a rodoviária tem sim um guarda-volumes, mas não vi quanto custa).

 

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Depois, pedimos informação no guichê e pegamos o ônibus número 31 para o centro na Av. Republica Argentina e, após uns 30 min, descemos na Plaza Uruguay. A passagem custa 2.500 guaranis. Em locais aglomerados, principalmente ônibus, sempre vem muita gente vendendo coisas – geralmente chipas (comida típica) numa cesta aberta (em alguns momentos até cansa ficar recusando as coisas).

 

Já eram umas 16h e pouco e vimos poucas pessoas nas ruas. Tinha aquele clima de centro aos finais de semana, quando poucas pessoas circulam (o que estranhamos um pouco porque era quinta-feira). À medida que foi anoitecendo, vimos que algumas ruas começaram a encher mais de gente.

 

Com o mapa em mãos, andamos por todo o centro, subindo e descendo ruas, desviando de outros locais que não sentimos muita segurança, sentindo e conhecendo a cidade. Passamos por algumas igrejas, construções públicas e alguns locais de homenagem à história ou à personagens do país. Visitamos o Cabildo, Casa de la Independencia, Plaza de la Independencia, Catedral Nuestra Señora de la Asunción, Ferrocarril Museo (mas não entramos), Iglesia de la Encarnación, Panteón de los Héroes e o Teatro Municipal. Os shoppings que vimos ali no centro são mais galerias e espaços mais amplos do que os grandes shoppings que estamos acostumados aqui.

 

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E, claro, em época de Copa, vimos todo mundo assistindo às partidas em bares, restaurantes ou com TVs improvisadas no botequinho da rua. O que foi ótimo, pois conseguimos acompanhar o desenrolar do mundial ao longo da viagem ::otemo::

Como só tínhamos almoçado o lanche que deram no avião, às 18h paramos em uma padaria para almoçar, ver um pouco de futebol e usar o wi-fi pra dar notícias pra família e amigos. Fomos até o La Vienesa e comemos 4 empanadas (5 mil cada), 2 chipas guazu (10 mil cada) e 2 sucos (8.500 cada). Tudo saiu por 57 mil guaranis. A chipa parecia uma torta de milho, era gostosa, mas muito grande, o que ficou enjoativo.

 

Lá pelas 19h30, saímos de novo para andar mais e conhecer o que ainda não tínhamos visto. Andamos bastante e achamos interessante que, ali no centro, tem algumas ruas muito movimentadas, com restaurantes gringos, tipo Burger King e Friday´s, e outras ruas bem ermas, sem movimentação alguma.

 

Em uma dessas paradas, visitamos a Iglesia de la Encarnación. Lá dentro, a igreja estava lotaaada de fiéis, do lado de fora, ruas mal iluminadas e aquele silêncio que faz a gente querer sair dali o mais rápido que der.. hehe

Depois de caminharmos mais, paramos no Mc para fazer uma hora e depois retornamos ao Vienesa pra comprar água para a viagem noturna (o Mc não tinha). Compramos quatro garrafinhas de 300ml, por 5 mil guaranis cada.

Em seguida, fomos para o ponto esperar um ônibus para ir ao terminal. Depois de esperar um tempo, pedimos informações e vimos que nosso ônibus não passava naquele ponto, mas sim em uma rua que estava a duas quadras dali.. hehe ::toma::

 

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Logo quando chegamos no ponto certo, o ônibus 38 passou e seguimos para o terminal. Chegamos umas 22h40 lá e fomos direto ao guichê onde compramos nossas passagens e pegamos nossas mochilas de volta. O terminal é bem amplo e limpinho. Para usar o banheiro (não tão limpinho assim), custa 1.000 guaranis. No andar debaixo (onde tem cadeiras de espera e onde é o embarque), tem várias vendinhas com tranqueiras, porcarias e algumas coisas típicas do país.

 

O ônibus saiu pontualmente às 23h45 em direção à Encarnación. O bus era normal, daqueles semi-leito, semi-confortáveis. Dormimos e acordamos a noite toda e ao chegar mais perto do destino final, a temperatura foi caindo drasticamente.

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2º dia: 20.06.14 (sexta)

 

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Chegamos em Encarnación às 5h30 da manhã e, meu Deus, como estava friiiio! ::Cold:: A gente tava de casaco, mas nada que conseguisse dar algum conforto naquela temperatura. Nossas mochilas estavam no bagageiro com etiquetas, mas ninguém conferiu se estávamos pegando mesmo as nossas mochilas, compatíveis com os tíquetes.

 

Como não dormimos direito, nosso cérebro ainda não estava funcionando direito e ficamos uns minutinhos parados na rodoviária com dificuldades de pensar no que fazer. A rodoviária de lá é bem pequena e aberta nos quatro cantos, sem um espacinho mais quente pra gente se abrigar.

 

Nesse meio tempo, o Miguel avistou um hotel em frente à rodoviária (chama Las Colonias). Fomos até lá buscar abrigo. O cara da recepção foi muito simpático e deixou a gente ficar um tempo ali. Lá dentro, um ar condicionado quentinho e um sofá muito confortável. Ficamos ali nos esquentando e descansando até às 7h da manhã, quando já estava claro e numa temperatura amena. Pedimos pra usar o banheiro e depois perguntamos se na rodoviária tinha um guarda-volumes pra deixarmos nossas mochilas. Eles disseram que lá não tinha, mas que a gente podia deixar nossas malas ali na recepção mesmo, do lado do sofá. Foram super tchucos com a gente o tempo todo!

 

De volta ao terminal, trocamos mais dinheiro com um cara que fica ali na porta mesmo. A cotação lá estava R$ 1,00 = 1.750 guaranis. Troquei R$ 50 por 87.500 guaranis (o cara arredondou para 88 mil). Ali também compramos passagens para ir à Trinidad. O bus saía às 7h30 e custou 10 mil guaranis pra cada.

 

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O bus saiu no horário e avisamos ao motorista/cobrador que queríamos parar em Trinidad. Lá pelas 8h10 descemos no meio da rodovia, no local de acesso às ruínas. Logo ali em frente tinha um comércio (não vi de que tipo era), onde perguntamos como fazia pra chegar nas ruínas. A direção foi simples: vire a primeira esquerda e depois de quatro quadras vire à direita. Viramos a primeira rua e ali já vimos uma placa das ruínas, mas foi bom que contamos os quarteirões, porque depois não tinha indicação de onde virar certinho.

 

A gente chegou até as ruínas, mas não estava vendo onde era a entrada. Fomos pra um lado, vimos que estava tudo fechado e ficamos preocupados que talvez não estivesse aberto naquele dia. Vimos uma casa por ali e perguntamos aos moradores como fazia pra entrar lá. Na verdade, o que aconteceu foi que, quando chegamos em frente às ruínas, deveríamos ter seguido pela esquerda (que contornava o local e chegava até a entrada) e não à direita como fizemos.

Anyway, seguimos pelo caminho e encontramos a porta de entrada e o local onde compra os ingressos. Pagamos 25 mil guaranis pelo ingresso, que dá direito a visitar três ruínas em três dias: Santísima Trinidad del Paraná, Jesús de Tavarangue e San Cosme y Damian. Esta última é muuuito distante e quase ninguém vai nela. As ruínas têm visitação noturna, com iluminação diferenciada, mas acabamos não fazendo.

 

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Entramos nas ruínas e já sentimos a dimensão do lugar. O espaço lá é beem amplo, cheio de ruínas, casas de índios, igrejas etc. Tem muita coisa pra ver e dá pra aproveitar bastante ali. Lá dentro tem uma placa grande com legenda do que é cada local e, na frente de algumas ruínas, tem algumas plaquinhas com um título (ex.: “casa de padres”) pra você saber o que era ali – mas não era em todo o local. Senti falta de ter uma explicação junto dessas placas ou da gente ganhar algum folheto explicativo. Acho que teria enriquecido um pouco o passeio.

 

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Nós fomos os únicos turistas lá por um tempo. Depois vimos um rapaz andando por ali e tirando fotos. Então, deu pra aproveitar bastante. Ao todo, ficamos uns 40 min / 1h nas ruínas de Trinidad. Lá pelas 9h15, voltamos para a casa de entrada e pedimos informações de como chegar nas ruínas de Jesús. Como as ruínas ficam a 12 km dali, pegamos um mototaxi e fomos com ele até lá. O moço cobrou 50 mil guaranis pra fazer o trajeto, nos esperar e trazer a gente de volta. Depois achamos que talvez não tenha sido uma boa ideia, porque, apesar de estar um sol agradável, estávamos num carrinho aberto e vinha um vento muuito gelado na nossa cara – além disso, o cara andava muito devagar, levamos 40 min pra percorrer todo o trecho.

 

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O melhor a fazer pra chegar lá é: sair da ruína de Trinidad, caminhar até a rodovia novamente, virar à direita e caminhar uns 50 m até um posto de gasolina que tem do outro lado da rua. Ali pegue um táxi direto às ruínas de Jesús (pode pagar mais barato do que a gente pagou, não vai demorar tanto e você estará mais confortável) – ou você pode esperar um bus coletivo também :wink:

 

Já eram umas 10h e pouquinho quando chegamos lá. As ruínas ficam num descampado imenso e elevado, num ambiente que transmite muita paz. As ruínas estão muito bem preservadas – melhor que as de Trinidad – mas não são tão extensas como a primeira. A visita foi bem rápida, em 20/30 min tínhamos visto tudo. Mas aproveitamos o local e a paisagem pra ficar um tempo lá, comer um pouco e ficar admirando o lugar.

 

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Também senti falta aqui de terem dado algum folheto ou de ter placas explicativas ao longo das ruínas – nessa também tinha uma placa-mãe com legendas do que era cada coisa e algumas plaquinhas em determinados locais com o indicativo do que era aquela ruína. E, de novo, nós éramos os únicos visitantes.

 

12h e pouquinho estávamos novamente na rodovia. Perto do posto de gasolina, fica o ponto de ônibus. Esperamos uns 15 minutos e 12h30 pegamos o bus com destino à Encarnación. A passagem custou 8 mil guaranis. O trajeto levou uns 50 min. Assim que chegamos novamente na rodoviária, perguntamos onde era o centro e nos informaram que era ali pertinho. Em 15 min, chegamos à Plaza de Armas, que é bem pequena e simples. Paramos pra comer num restaurante ali em frente, chamado Encarnación Plaza (e aproveitamos pra ver o jogo da Copa e usar o wi-fi).

 

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Comi uma hamburguesa Casera Completa (pão, carne, ovo, presunto, queijo, alface, tomate e maionese), por 15 mil guaranis. Pedimos também uma porção de batatas fritas com parmesão, que custava 15 mil guaranis.

Depois de descansar um pouco, saímos pra andar pela cidade e conhecer os arredores. Achei a cidade bem simpática e ajeitada, com carinha de interior. Voltamos pra rodoviária, pegamos nossas mochilas no hotel, agradecemos o pessoal de lá pela ajuda, e fomos para o ponto de ônibus (que fica logo em frente à rodoviária). Às 15h50, pegamos o busão coletivo pra Posadas, na Argentina.

 

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O bus foi parando em vários pontos e cada vez mais gente subia. Todo mundo com muitas sacolas e compras – e também o povo vendendo chipas e outras coisas. Passamos a fronteira com o bus lotado e nós, aparentemente, os únicos turistas ali. O bus faz uma parada rápida na imigração do lado paraguaio pra quem precisa descer. Uma moça do bus disse que a gente não precisava descer, e depois vimos que a maioria das pessoas não desceu – aí saímos correndo, falando que tínhamos que carimbar nosso passaporte e fazer os trâmites legais (vai saber né gente).

 

Descemos, fomos até a cabine de entrada no país, explicamos que queríamos fazer a “saída” do país e o cara mandou a gente ir no guichê onde passam os carros. Fomos lá e a moça apenas carimbou nosso passaporte, sem olhar mais nada. Voltamos ao local onde descemos e nosso bus não estava mais lá – mas nos disseram que passa ônibus ali toda hora. Ficamos conversando com os paraguaios sobre a Copa, a fila atrás da gente aumentou e, 5 min depois, chegou um bus. Dica: é sempre importante guardar o papel do tíquete do ônibus, porque quando você desce pra fazer esses trâmites e volta, não precisa pagar de novo.

 

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Ao nos aproximarmos da imigração argentina, o trânsito foi ficando mais pesado e demorado. Lá também descemos do bus pra fazer os trâmites de entrada no país (dessa vez o ônibus todo desceu). E a fila estava bem grande – e todo mundo com pressa de ir logo pra pegar o ônibus depois do guichê (esse ônibus espera o pessoal, já que é muita gente).

 

Passamos rápido pela imigração (lá eles são mais organizados, com aquelas maquininhas que leem passaporte e tudo mais), o problema foi do lado de fora. Depois que você passa por essa etapa, do lado de fora das cabines, ficam uns fiscais vasculhando as bagagens e sacolas de todo mundo. A fila era grande, mas eles mandavam todo mundo abrir a mala – eles não olhavam profundamente, mas davam uma mexida na parte de cima das coisas.

 

Eu abri minha mochila de ataque e pra minha infelicidade a primeira coisa que estava visível lá era minha câmera. Ela não é profissional nem semi, mas é maior e chamou a atenção da moça. Ela me perguntou se eu tinha comprado lá e depois ficou um tempão olhando pra ela. Eu perguntei se a moça queria que eu ‘abrisse’ a câmera, ela disse que sim. Comecei a passar todas minhas fotos pra ela, explicar os lugares que tinha ido. Acho que ela cansou disso e deixou passar. Daí ela pediu pra abrir minha mochila. Assim que tirei a capa de chuva que uso pra proteger a mochila, ela viu minhas tags de viagem (com as bandeiras de alguns países) e eu ACHO que isso a ajudou a ver que eu realmente era uma viajante e não uma muambeira. Abri a mochila, ela viu rasamente as coisas e me perguntou: “você não comprou nada?” / “não” / “de onde você é?” / “Brasil” / “ele também?” / “sim”. E me deixou passar. Com o Miguel foi algo mais rápido e logo já estávamos dentro do busão de novo.

 

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Levamos, mais ou menos, 1 hora pra fazer todo o caminho, de Encarnación até Posadas, passando pela imigração dos dois países. O fuso horário da cidade é igual ao Brasil (horário de Brasília). Pedimos informação pro pessoal do ônibus e descemos uma ou duas quadras antes da praça central e uns 10 minutos depois já chegamos no Hotel Posadas, onde ficamos hospedados. Pegamos duas diárias por R$ 145 cada. Lá no hotel, a cotação estava muito boa: R$ 1 real = 4 pesos. Trocamos R$ 100 reais por 400 pesos. Nas casas de câmbio que vimos, a cotação era um pouco mais baixa (uns 3 e pouquinho).

 

Deixamos nossas coisas no hotel e saímos pra caminhar pela cidade. Andamos por todo o centro. Já sentimos a diferença na estrutura dos países nas primeiras horas por lá. O centro ali é bem voltado ao comércio, com várias lojas, bares, restaurantes e praças. Tinha muita gente na rua e vários brasileiros por ali também. Claro que, quanto mais afastado ali do centrão, mais vazias as ruas ficavam. Paramos pra jantar no El Viejo Pinar (e usar a combinação jogo + wifi também :roll:). Pedi uma empanada (15 pesos) e 1 água (15 pesos). Dali, fomos andar mais um pouco pela cidade.

 

Paramos em alguns hotéis também pra vermos como poderíamos ir às ruínas de Santa Ana e San Ignácio no dia seguinte. Mencionei um passeio que li aqui no mochileiros que passava em vários lugares, mas ninguém sabia desse tour. Os caras dos hotéis que fomos disseram que podíamos ou ir ao terminal pegar um bus ou ir de táxi. As cotações que fizemos ficaram em 800 pesos pra fazer o trajeto de ida e volta (!!!!!). Óbvio que não aceitamos neh!

Às 22h, voltamos ao hotel pra descansar finalmente do dia mega agitado e corrido que tivemos ::hãã2::

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3º dia: 21.06.14 (sábado)

 

Depois de tanta andança no dia anterior (e uma noite mal dormida no busão), foi muito difícil levantar no sábado. O corpo pedia mais cama.

Maas, com toda força do mundo, às 10h e pouco já estávamos na rua de novo. Tiramos algumas fotos, pedimos informações e fomos para uma ruazinha pegar o ônibus número 28 até o terminal. Do centro até a rodoviária, foram cerca de 20/25 min. A rodoviária é maior, com várias lojas de empresas (não apenas guichês). Entramos na Crucero Del Norte e compramos passagens pra Santa Ana por 14 pesos cada. A atendente era super simpática e explicou como funcionava horários e distâncias. O ônibus saía dali uns 20 min, às 11h45.

 

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Sempre que a gente entrava em um ônibus, a gente perguntava se parava no lugar que a gente queria ir ou quanto tempo levaria pra chegar em tal ponto, pra podermos ficar espertos com o tempo e descer no local certo.

Após 1 hora de viagem, chegamos em Santa Ana. Descemos na rodovia e atravessamos a rua pra pegar informações num restaurante que tinha lá. Caminhamos de volta uns 500 m de onde viemos com o bus. Lá tinha uma placa imensa indicando a estradinha para as ruínas (e também confirmamos a informação com um guarda). Atravessamos a rua de novo e viramos à esquerda numa estradinha asfaltada e andamos mais uns 500 m.

A entrada da ruína de Santa Ana é bem sinalizada e, novamente, éramos as únicas pessoas ali (tirando o pessoal que trabalhava lá). Entramos e, como tinha acabado de começar o jogo da Argentina, o cara que cuidava do lugar tava muito eufórico. Ele perguntou de onde a gente era e depois disse que ia deixar a gente entrar sem cobrar porque ele tava vendo o jogo.

 

O ingresso custa 80 pesos para latinos e dá direito a visitar 4 ruínas ao longo de 15 dias: Nuestra Señora de Loreto, Sant’Ana, San Ignacio Mini e Santa Maria la Mayor. As três primeiras ficam próximas umas das outras, a de Santa Maria la Mayor fica mais distante. Essas ruínas também têm visitação noturna (e achamos que a de San Ignácio deve valer muito a pena), mas não tínhamos tempo pra fazer isso.

 

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As ruínas de Santa Ana não são bem conservadas. À medida que a gente vai caminhando parece que passou um tornado por lá. Poucas paredes estão de pé e tem muuitas pedras no chão. E o pessoal também não parece tãao cuidadoso assim com o terreno em si (não é ruim, apenas comparado aos outros parece um pouco mais largado). Ficamos uns 25 min por ali. A diferença das ruínas paraguaias, é que na Argentina elas têm uma estrutura turística maior. Recebemos um folheto com explicações e ao longo das ruínas tem várias placas com explicações do que era cada coisa (e não apenas com nomeações do local).

 

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Antes de sairmos, passamos na cabine do cara que cuida de lá, entramos na salinha e pagamos pela entrada, além de dar uma espiada no jogo. Já estava acabando o primeiro tempo e nada da Argentina fazer um gol contra o Irã.

Às 13h45, estávamos saindo de lá. Voltamos até o restaurante da estrada (Santa Rosa) e paramos pra descansar e comer. Pedi 2 empanadas (de carne e de presunto e queijo), por 7,50 pesos cada. Atravessamos a rua e fomos até o ponto de ônibus. Esperamos uns 20 minutos e pegamos o bus El Cometa. Pagamos 12 pesos pra ir até San Ignacio. Em 15 minutos, chegamos no terminal – já eram 15h30 da tarde.

 

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Pedimos informações com o pessoal do terminal e seguimos uns 20 min até as ruínas. Logo na entrada, passamos em um pequeno museu e uma maquete muito legal de como deveriam ser as ruínas originalmente. De lá, entramos no caminho que levava às ruínas em si. San Ignácio é lindo demais! As ruínas são as mais bem preservadas e têm uma imponência impressionante. Além disso, é a ruína com melhor estrutura para os visitantes. Por todo o espaço aberto das ruínas (umas espécie de “jardim”), tem espalhados sistemas de sons, com botões em 4/5 línguas que, quando clicados, começam uma breve explicação sobre o lugar. Cada sistema traz uma explicação diferente: sobre os índios, o modo de viver, a estrutura de lá etc. E lá encontramos alguns turistas, mas o lugar é tão grande que não tivemos nenhum tipo de problema. Nem parecia que tinha gente ali.. ::hãã2::

 

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Ficamos um tempão lá, curtindo, tirando fotos e apreciando o lugar. Saímos às 17h e no terminal compramos passagens de volta pra Posadas, por 20 pesos pela Crucero Del Norte, e aproveitei pra tomar um sorvete murcho que custou 13 pesos. Como o bus tava demorando pra chegar e veio um de outra companhia nesse meio tempo, devolvemos a passagem e trocamos para a Fecha de Bus – a passagem aqui custou 22 pesos. Saímos às 17h50 e umas 19h já estávamos de volta ao terminal de Posadas. A gente ia pegar o bus pro centro, mas resolvemos ir de táxi – era mais rápido e a gente tava cansado. Levamos 25 min pra chegar ao centro e custou 70 pesos pra fazer o trajeto.

 

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Passeamos mais pela rua e 20h e pouco paramos no restaurante La Italia pra comer. Pedimos uma pizza broto, com 2 sabores, cheia de coisas e recheios, que custou 110 pesos, com bebida. Estava boa, mas o problema foi que demorou demais pra chegar – erraram nosso pedido, tiveram que fazer de novo (e a paciência indo pro brejo ::grr::) - levou um tempão pra conseguirmos comer. Obs: só um momento de reflexão pra dizer que não tem atendimento como em SP ::hahaha::

 

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Voltamos ao hotel, nos arrumamos e às 22h45 fizemos check-out. Fomos até a rua Entre Ríos pegar o ônibus internacional pra voltarmos à Encarnación e de lá para Asunción (nosso bus noturno saía às 23h45 do horário paraguaio).

 

Conseguimos entrar no coletivo lá pelas 23h10. O caminho de volta e a passagem pelas fronteiras foram mais tranquilos – o ônibus esperou a gente nas duas imigrações e às 23h40 (22h40 no horário paraguaio) já estávamos no terminal de Encarnación. Ficamos esperando ali e pontualmente às 23h45, o busão saiu da cidade em direção à Asunción.

 

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4º dia: 22.06.14 (domingo)

 

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Chegamos em Asunción às 5h40 da manhã. Essa viagem foi mais confortável que a primeira. Dormimos melhor, não passamos frio e acho que esse bus era ligeiramente mais confortável. Aqui, os caras foram mais cuidadosos e conferiram nossos tíquetes com as mochilas antes de deixarem a gente pegá-las.

 

A rodoviária ali é maior que a de Encarnación e tem como você fugir do vento da noite. Nos acomodamos em um espaço num canto e ficamos ali até amanhecer. Pagamos 1.000 guaranis cada pra usar o banheiro e depois pedimos informação nos guichês sobre o que podíamos fazer na cidade que não fosse no centro nem muito longe do aeroporto.

 

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Pegamos a linha 18 pra ir ao Shopping del Sol, mas acabamos descendo muitas paradas depois de onde deveríamos ter ido (e o motorista era um chato). Esperamos um tempão ali até vir o 37 e deixar a gente a duas quadras do shopping. Nossas andanças de bus pela manhã foram até que boas, porque acabamos passando por outras áreas da cidade – fomos pra locais mais ricos e depois pra área um pouco mais simples – foi bem interessante de ver.

Já eram 9h quando chegamos no shopping (que abria as portas somente às 10h e o interior às 11h – não sei o que isso deveria significar). Frustrados, voltamos as duas quadras e ficamos procurando algum lugar pra comer, mas não tinha nada por ali.

 

Acabamos parando no mercado Super Carmelitas e compramos algumas coisas pra comer (chipas em formato de pão de queijo – meio massudas, mas boas -, bolacha, suco e chocolate), por 37 mil guaranis.

Ficamos um tempão numa espécie de hall do mercado, pra comer e descansar, porque não queríamos mais andar com as mochilas sem rumo.

 

Às 11h pegamos um táxi para ir ao aeroporto. O cara queria cobrar 65 mil, mas fechamos por 55 mil. Dica: quando o motorista do táxi der um valor e depois disser que ele não pode cobrar mais barato porque é o valor que irá no taxímetro, desconfie. Pechinche mais ou convença o cara a cobrar então exatamente o que der no taxímetro (e não um valor estimado/fechado). Eles fazem isso na malandragem pra cobrar mais caro. Eu fiquei de olho no taxímetro e vi que o dele apontava 41 mil guaranis.

 

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Lá no aeroporto foi o único lugar onde encontramos tranqueirinhas legais pra comprar de lembrança do Paraguai (principamente pins, patches e chaveiros) – claro, num valor um pouco mais salgado que o normal. Dica: nos andares do aeroporto tem pouquíssimas lojas. Espere passar pelo embarque. Lá dentro tem váarias lojinhas com souvenirs e eles aceitam várias moedas (só cuidado com a conversão, pois vimos algumas pessoas fazendo cotações exorbitantes). Por exemplo, comprei um patch do Paraguai (aquelas bandeirinhas pra costurar na mochila) por 12.500 guaranis e 1 pin por 25 mil.

 

Depois de comermos mais empanadas lá, ficamos assistindo ao jogo na sala de embarque e umas 14h e pouco já entramos no avião pra voltar pra casa :(

 

Impressões finais

 

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O Paraguai não é um lugar apenas de compras e muamba e vale muito a pena ser visitado. Ainda mais que é tão perto daqui. Os paraguaios são super simpáticos e dispostos a dar informações e direções.

Se tiver pouco tempo pra conhecer as ruínas, vá até Posadas, na Argentina, e faça as ruínas de Trinidad e Jesus a partir de lá (eles têm passeios específicos pra isso). Maas, se puder, visite o Paraguai, é uma experiência muuito interessante!! ::otemo::

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Oieee

td bem?

Vou em julho e estou lendo muito, pq na verdade PY vai ser um bônus já que vou ter que cruzar de qualquer forma.

 

Estou com algumas duvidas. Vou sozinha mas parece que essas ruínas são muito vazias. É perigoso?

 

Outra coisa, vi que vc nao fez o passeio a noite nas ruínas, mas será q vale a pena? Ouviu falar algo sobre?

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