Em 2010, na cobertura das eleições, um dos maiores destaques do Jornal Nacional foi o JN no Ar, com a visita relâmpago a uma cidade de cada estado brasileiro para mostrar os orgulhos e as carências dos moradores. Aquele avião que deu tanta agilidade ao repórter Ernesto Paglia naquelas reportagens vai estar com a gente também em 2011.
Quem já tentou comprar uma passagem de avião, em cima da hora, sabe como é difícil voar no Brasil. As dimensões continentais do nosso país são um complicador a mais.
Por isso, ter o avião do JN no Ar para uso durante o ano todo vai permitir que as nossas equipes cheguem mais rapidamente aonde a notícia estiver. Em alguns casos, vamos a locais para onde não há voos regulares e, tudo isso, sem fazer escalas o que nos dará muito mais agilidade.
Foi assim em 2010 com a cobertura das eleições presidenciais. Durante o JN, William Bonner e Fátima Bernardes sorteavam um destino para onde a equipe comandada pelo repórter Ernesto Paglia se deslocava. A missão dele era descobrir o que precisava melhorar e do que os moradores da cidade se orgulhavam. Um retrato das cinco regiões brasileiras foi sendo montado.
E, agora, quando é que esse avião voltará a voar? A primeira viagem vai ser neste sábado, logo no primeiro dia do ano. O JN no Ar decola com William Bonner para Brasília de onde será apresentado o jornal sobre a posse da presidente eleita Dilma Rousseff.
Ao longo do ano que vem, uma vez por semana, o avião será usado para a cobertura do assunto de maior destaque. Será deslocado também para coberturas internacionais, na maior parte das vezes imprevisíveis. Se esse projeto já estivesse funcionando esse ano, um bom exemplo seria o soterramento daqueles 33 mineiros no Chile.
De três em três meses, os sorteios de destinos estarão de volta. Durante uma semana, o JN no Ar vai visitar uma cidade de cada região do Brasil para avaliar as condições em que se encontram serviços essenciais para a população. Que serviços seriam esses? A resposta está na boca do povo.
“Infraestrutura, transporte e saneamento básico”, cita uma mulher. “Segurança urbana, tranquilidade e limpeza da cidade”, afirma um homem. “Educação”, aposta senhora. “Principalmente, a saúde que está muito caótica”, destaca um rapaz. “Precisa melhorar o transporte público porque não tem metrô até hoje e os ônibus são péssimos e muito caros também”, declara uma jovem.